a samir benjamim e weslley almeida
(...)
que se perdem
tristes
afogados no nanquim
duma pena pálida
ou num copo de cerveja
(quase) quente
ou numa taça de vinho
doce
derramam seu pobre alfabeto
sobre folhas vãs
e pálidas
ouvindo o silêncio dos surdos
ou vivaldi
mendigando alguma migalha
de verso
se submetem insones
à noite insone
pobres leitores
igualmente mendigos
e corujas
aprendizes de poetas
(ou quase)
henrique magalhães
(todos os direitos reservados)
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