tag:blogger.com,1999:blog-66455508388902424112024-03-05T14:59:56.399-08:00o silêncio do gritoalgo parido para despir
gerar sensações
parir sensações
despir sensações
desnudar e vestir
ferir e cicatrizar
desencontrar encontros
tornar o vil e o fugaz
o avessohenrique magalhãeshttp://www.blogger.com/profile/16680334118547988743noreply@blogger.comBlogger46125tag:blogger.com,1999:blog-6645550838890242411.post-84751383683207684162012-11-18T18:10:00.001-08:002012-11-18T18:10:22.015-08:00poema vinil<div style="text-align: center;">
<img height="447" id="il_fi" src="http://somentecoisaslegais.com.br/wp-content/uploads/2010/08/vinyl-record-art-101.jpg" style="padding-bottom: 8px; padding-right: 8px; padding-top: 8px;" width="450" /></div>
<div style="text-align: center;">
<strong><span style="font-size: x-small;">Fonte: somentecoisaslegais.com.br</span></strong></div>
<br />
Tô na fossa!<br />Deitado na velha rede<br />Ouvindo Paulo Diniz<br />“Como vou deixar você<br />Se eu te amo?”<br />
Bebendo vinho seco<br />Beliscando aquele jantar<br />De ontem<br />Pensando naquela<br />Que um dia me disse<br />“Je t'aime mon amour”<br />
Como que desejando aquele poema<br />Cujo papel <br />joguei fora<br />Antes mesmo de imaginar<br />O primeiro verso<br />
<br />
Ora!<br />De que vale um verso não achado<br />Num papel rasgado?<br />Ou o resto de uma janta<br />Se não há fome?<br />Ou ainda o vinho seco<br />Se não há ela<br />nem a embriaguez da vertigem?<br />Resta, então<br />a velha vitrola <br />e ela<br />Mas ela não veio<br />“José, <br />e agora?”<br />
<br />
<strong><span style="font-size: x-small;">henrique magalhães</span></strong><br />
<strong><span style="font-size: x-small;">todos os direitos reservados</span></strong>henrique magalhãeshttp://www.blogger.com/profile/16680334118547988743noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6645550838890242411.post-49724416687780043542012-11-04T17:10:00.002-08:002012-11-04T17:14:00.959-08:00Feira Noise Festival 2012, 03/10/2012<div style="text-align: center;">
<img height="545" id="il_fi" src="http://www.cliquefeira.com/wp-content/uploads/2012/10/Feira-Noise-2012.jpg" style="padding-bottom: 8px; padding-right: 8px; padding-top: 8px;" width="385" /></div>
<br />
Estive presente no encerramento do Feira Noise Festival 2012, no dia 03 de outubro. A proposta do evento é divulgar a cultura alternativa da cidade de Feira de Santana e região, com um enfoque especial para a música, embora outras formas de expressão artística também tenham sido contempladas, como a dança e as artes plásticas.<br />
Sempre acreditei que exista na Bahia muito mais coisas interessantes a se contemplar do que o que a mídia insiste em nos "empurrar goela abaixo". O que falta é divulgação, e se esta não é feita pelos veículos midiáticos convencionais, resta então a via alternativa. Daí a importância de eventos que constituam portas para que gente talentosa, porém "solenemente" desconhecida se mostrem, bem como sua arte.<br />
Bem, no dia em que estive presente, predominou o rock 'n roll. Dos grupos que lá se apresentaram, na arena do Centro de Cultura Amélio Amorim, apesar da chuva forte que caiu e ameaçou "desandar" tudo, destaco três que me chamaram especialmente a atenção, dois daqui de Feira de Santana e um da bela cidade de Paulo Afonso. Juntamente com a minhas impressões pessoais do som dos caras, posto vídeos contendo canções deles, não de gravações do referido festival, uma vez que nenhuma postagem referente ainda foi efetuada.<br />
<br />
<br />
<strong>1. Igor Gnomo Group</strong><br />
<br />
Este grupo, originário da cidade de Paulo Afonso, apresenta um som amalgamado no <em>fusion</em> ou <em>jazz-rock</em>, com influências do blues e da música brasileira de raíz. Totalmente instrumental, a guitarra "falante" de Igor Gnomo, juntamente com uma banda afinadíssima, nos brindou com canções autorais sensacionais, além de versões inusitadíssimas de Jackson do Pandeiro (<em>Canto da Ema</em>) e de Milton Nascimento (<em>Vera Cruz</em>). Valeu muito a pena conhecer o som desses caras!<br />
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<iframe allowfullscreen='allowfullscreen' webkitallowfullscreen='webkitallowfullscreen' mozallowfullscreen='mozallowfullscreen' width='320' height='266' src='https://www.youtube.com/embed/LYMVrTV6NKo?feature=player_embedded' frameborder='0'></iframe></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<strong>Igor Gnomo - <em>Giselle</em> (album "Nordestino")</strong></div>
<br />
<br />
<strong>2. Tangerina Jones</strong><br />
<br />
O som desse jovem e talentoso grupo daqui de Feira de Santana, nitidamente bebe da fonte do rock de bandas setentistas como <em>Small Faces</em> e <em>Rolling Stones</em>. Eles apresentaram um trabalho totalmente autoral, com canções muito bem executadas instrumentalmente e com uma performance competente do vocalista Hebert Almeida. Dentre os destaques, está a canção<em> Crapton</em> (vide postagem abaixo), uma das últimas a serem executadas no show.<br />
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<iframe allowfullscreen='allowfullscreen' webkitallowfullscreen='webkitallowfullscreen' mozallowfullscreen='mozallowfullscreen' width='320' height='266' src='https://www.youtube.com/embed/9x5m8z5P3Oc?feature=player_embedded' frameborder='0'></iframe></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<strong>Tangerina Jones - <em>Crapton</em></strong></div>
<div align="left" class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<em></em></div>
<br />
<br />
<strong>3. Clube de Patifes</strong><br />
<br />
Grupo pioneiro na cena blues de Feira de Santana, nesse show, esses caras apresentaram um repertório totalmente repaginado numa roupagem acústica, com três violões e a percussão de Gabriel Ferreira, e surpreenderam. Além de canções autorais, como <em>Mulher de Repente</em> e <em>Vela</em>, constaram versões bem inusitadas de <em>Assum Preto</em> (Luíz Gonzaga/ Humberto Teixeira) e <em>Eu Só Quero Um Xodó</em> (Dominguinhos/ Anastácia), com uma roupagem blues, obviamente. Grande show!<br />
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<iframe allowfullscreen='allowfullscreen' webkitallowfullscreen='webkitallowfullscreen' mozallowfullscreen='mozallowfullscreen' width='320' height='266' src='https://www.youtube.com/embed/E908YFj8lRw?feature=player_embedded' frameborder='0'></iframe></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<strong>Clube de Patifes - <em>Mulher de Repente</em></strong></div>
<br />
<span style="font-size: x-small;"><strong>henrique magalhães</strong></span><br />
<span style="font-size: x-small;"><strong>todos os direitos reservados</strong></span><br />
<br />
<br />
<br />
<br />henrique magalhãeshttp://www.blogger.com/profile/16680334118547988743noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6645550838890242411.post-46756779500036061952012-10-31T20:40:00.004-07:002012-10-31T20:40:41.813-07:00O filme que me fez chorar!!<div style="text-align: center;">
<img alt="" aria-busy="false" aria-describedby="fbPhotosSnowliftCaption" class="spotlight" height="331" src="http://sphotos-e.ak.fbcdn.net/hphotos-ak-ash4/395015_3390428459427_97734016_n.jpg" style="height: 331px; width: 213px;" width="213" /></div>
<br />
<strong>"ao sertão pernambucano</strong><br />
<strong>de onde nunca saí"</strong><br />
<br />
Sou sertanejo, de "cabo a rabo". Vez ou outra bate aquele boa e velha nostalgia. Me dá vontade de tomar aquele "rabo de galo" (cachaça, para os mais "íntimos), vontade de chorar ao rever fotos de um mundo distante, mas ainda tão próximo de mim (o sertão) e de ouvir o Mestre Lua, o eterno rei Luíz Gonzaga.<br />
O filme <em>Gonzaga - De Pai para Filho</em> é lindo em tudo. O roteiro, que conta a história de dois gênios, o pai e o filho, o Gonzaga e o Gonzaga Jr., a partir de um encontro conflituoso, à princípio. A partir desse encontro, começam a se desenrolar a história do pai e, no decorrer da trama, a do filho. O pai, um retirante nordestino que foi aventurar a sorte no Rio de janeiro depois de pedir exoneração do exército, em Fortaleza. Homem sertanejo de criação rude, que acreditava que era o trabalho que fazia o cabra ser homem. O filho, um carioca do subúrbio, filho do "Rei do Baião" com uma dançarina de <em>Cabaret</em>, uma "mulher da vida". Ambos crescem sem estabelecerem uma relação típica de pai para filho. O pai, pondo o trabalho acima de tudo e relegando o filho a um casal de amigos que o criaram como um filho, defato. O filho, crescendo com a angústia de ter um pai ausente, embora provedor.<br />
Ambos crescem nesse cenário de conflito. Nem mesmo o sucesso de ambos, inclusive o de Gonzaguinha, que resolve se aventurar na música após sair de casa depois de mais uma das inúmeras brigas com o pai, e se torna um dos maiores compositores populares do Brasil em sua época (e até nos dias atuais), consegue reaproximá-los. Até que um dia, encorajado por Rosinha, esposa de seu pai, na época, o filho resolve reencontrar o pai, que havia voltado ao seu sertão, e passava por uma situação de restrição econômica. Entre conflitos, desabafos e conversas, ambos selam o elo pai-filho com um abraço apertado precedido de troca de confidências e perdões. Chorei, e creio que muitos "machões" presentes naquela sessão, se não choraram, tiveram vontade.<br />
Sertanejo é sertanejo sempre mesmo, não tem jeito! Saí do sertão há algum tempo, porém este jamais saiu ou sairá de mim. Onde eu vou, carrego ele comigo, e o bom e velho Mestre Lua, minha trilha sonora. Sempre! <br />
<br />
<span style="font-size: x-small;"><strong>henrique magalhães</strong></span><br />
<span style="font-size: x-small;"><strong>todos os direitos reservados</strong></span><br />
<br />
<br />
henrique magalhãeshttp://www.blogger.com/profile/16680334118547988743noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6645550838890242411.post-79106050557642542332012-10-30T19:27:00.002-07:002012-10-30T19:38:51.274-07:00refeição<img height="300" id="il_fi" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgd9KHgon7LwAHsQpznBdd1NdmKD5HVmLh4ZtA6_lxqsVTsG05VFQt_aUK6oXuvuOcDLvtAu8iHH0_FDLwhS6KY4tHwtO02PO_7P-2kHoByrpDmuMj7NxsSt-HxH6IZpHb7QR8kMELUiNFI/s1600/ma%25C3%25A7a.jpg" style="padding-bottom: 8px; padding-right: 8px; padding-top: 8px;" width="400" /><br />
<span style="font-size: x-small;"><strong>arte: autor desconhecido</strong></span><br />
<br />
comer<br />
poesia<br />
comendo<br />
poetisa<br />
<br />
comer<br />
poetisa<br />
comendo<br />
poesia<br />
<br />
comer<br />
comendo<br />
poetisa<br />
poesia<br />
<br />
<span style="font-size: x-small;"><strong>henrique magalhães</strong></span><br />
<span style="font-size: x-small;"><strong>todos os direitos reservados</strong></span>henrique magalhãeshttp://www.blogger.com/profile/16680334118547988743noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-6645550838890242411.post-68105703192424701062012-10-30T19:19:00.001-07:002012-10-30T19:21:56.612-07:00God Bye Emanuelle, por Xico SáBela homenagem do maior cronista "cabra safado" do país, Xico Sá, a maior diva do cinema pornô mundial de todos os tempos: a holandesa Sylvia Kristel. Ela, responsável pela "educação" sexual de milhares de "niños", como este aqui vos escreve, nos deixou aos 60 anos de idade, nesse mês de outubro. A eterna "Emanuelle" vive e viverá eternamente no coração nostálgico daqueles que vararam muitas noites e madrugadas do saudoso "Cine Privê", na Band, aproveitando a fuga e o sono dos pais para exercitarem sua famosa "justiça" (com as próprias mãos, é claro! kkkk). Salve, diva!! Deus a bendiga!<br />
<br />
<img height="640" src="http://xicosa.blogfolha.uol.com.br/files/2012/10/emannu.jpg" width="474" /><br />
<br />
<em>Quando o amigo Eduardo Beu me deu a notícia, não tive dúvida, peguei um barquinho no rio Paraguaçu, em Cachoeira, na Bahia, onde me encontrava na Flica, bela festa literária, e sai perdido, como aqueles caras que perderam Deus e passaram a acreditar em Jim <em>Jarmusch.</em></em><br />
<em>Havia feito, uma semana antes, um tributo a ela, no Wonka, em Curitiba, recriando a letra de “God bye Emmanuelle”, de Serge Gainsbourg, no projeto “Trovadores do Miocárdio”.</em><br />
<em>A morte da atriz holandesa Sylva Kristel, a Emmanuelle, aos 60 anos, me deixou à deriva. Por isso demorei tanto para escrever sobre.</em><br />
<em>Essa mulher foi tudo. Essa mulher levou a linha do destino da minha mão direita de tantos gozos do vício solitário.</em><br />
<em>Essa mulher me matou de gozo, essa mulher não morre nunca no meu pobre juízo.</em><br />
<em>Se um homem que é homem tem mais de 40 anos… esse homem se derreteu, alguma vez na vida por essa respeitável holandesa.</em><br />
<em>Que me desculpe, amigo, estou emocionado, embora tenha buscado na fuga do Recôncavo baiano o esquecimento dessa morte.</em><br />
<em>Mesmo lesado, perdido, não teve jeito. Só pensei em ti, Emmanuelle, principalmente você amando um homem em pleno voo lindo e noturno.</em><br />
<em>Eu te amo, Emmanuelle, que a vida lhe seja leve.</em><br />
<br />
Xico Sá<br />
<a href="http://xicosa.blogfolha.uol.com.br/2012/10/19/god-bye-emmanuelle/">http://xicosa.blogfolha.uol.com.br/2012/10/19/god-bye-emmanuelle/</a>henrique magalhãeshttp://www.blogger.com/profile/16680334118547988743noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6645550838890242411.post-81510610950705929982012-10-28T19:58:00.001-07:002012-10-28T19:58:26.061-07:00Para Lari e Bia<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgKEYbhHQf9T9M7kJb3MCwtntJF_6JG5gUGqRjBl94nV4-c9SJhv_LSPKsO8aIgYX59uaAYThDdhHM58vrHujktS0V2IfdkUUoBaYEjN8nm6Nz8bnnGFh30MlNsmQOYbtMHbNT-bp-kymw9/s1600/untitled.png" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="213" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgKEYbhHQf9T9M7kJb3MCwtntJF_6JG5gUGqRjBl94nV4-c9SJhv_LSPKsO8aIgYX59uaAYThDdhHM58vrHujktS0V2IfdkUUoBaYEjN8nm6Nz8bnnGFh30MlNsmQOYbtMHbNT-bp-kymw9/s320/untitled.png" width="320" /></a></div>
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12pt; line-height: 150%; mso-ansi-language: PT-BR; mso-bidi-font-size: 11.0pt; mso-bidi-language: AR-SA; mso-fareast-font-family: Calibri; mso-fareast-language: EN-US;"><v:shapetype coordsize="21600,21600" filled="f" id="_x0000_t75" o:preferrelative="t" o:spt="75" path="m@4@5l@4@11@9@11@9@5xe" stroked="f">
<v:stroke joinstyle="miter">
<v:formulas>
<v:f eqn="if lineDrawn pixelLineWidth 0">
<v:f eqn="sum @0 1 0">
<v:f eqn="sum 0 0 @1">
<v:f eqn="prod @2 1 2">
<v:f eqn="prod @3 21600 pixelWidth">
<v:f eqn="prod @3 21600 pixelHeight">
<v:f eqn="sum @0 0 1">
<v:f eqn="prod @6 1 2">
<v:f eqn="prod @7 21600 pixelWidth">
<v:f eqn="sum @8 21600 0">
<v:f eqn="prod @7 21600 pixelHeight">
<v:f eqn="sum @10 21600 0">
</v:f></v:f></v:f></v:f></v:f></v:f></v:f></v:f></v:f></v:f></v:f></v:f></v:formulas>
<v:path gradientshapeok="t" o:connecttype="rect" o:extrusionok="f">
<o:lock aspectratio="t" v:ext="edit">
</o:lock></v:path></v:stroke></v:shapetype></span><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12pt; line-height: 150%; mso-ansi-language: PT-BR; mso-bidi-font-size: 11.0pt; mso-bidi-language: AR-SA; mso-fareast-font-family: Calibri; mso-fareast-language: EN-US;"><v:shapetype coordsize="21600,21600" filled="f" id="_x0000_t75" o:preferrelative="t" o:spt="75" path="m@4@5l@4@11@9@11@9@5xe" stroked="f">
<v:stroke joinstyle="miter">
<v:formulas>
<v:f eqn="if lineDrawn pixelLineWidth 0">
<v:f eqn="sum @0 1 0">
<v:f eqn="sum 0 0 @1">
<v:f eqn="prod @2 1 2">
<v:f eqn="prod @3 21600 pixelWidth">
<v:f eqn="prod @3 21600 pixelHeight">
<v:f eqn="sum @0 0 1">
<v:f eqn="prod @6 1 2">
<v:f eqn="prod @7 21600 pixelWidth">
<v:f eqn="sum @8 21600 0">
<v:f eqn="prod @7 21600 pixelHeight">
<v:f eqn="sum @10 21600 0">
</v:f></v:f></v:f></v:f></v:f></v:f></v:f></v:f></v:f></v:f></v:f></v:f></v:formulas>
<v:path gradientshapeok="t" o:connecttype="rect" o:extrusionok="f">
<o:lock aspectratio="t" v:ext="edit">
</o:lock></v:path></v:stroke></v:shapetype></span><br />
Ela se jogou na lama<br />
com o seu sexo <br />
nu<br />
<br />
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
e o seu prazer era </div>
úmido <br />
lânguido e aquoso<br />
<br />
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
sua vertigem febril</div>
inundava <br />
aquela aurora<br />
<br />
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
e seu orgasmo </div>
era fluido <br />
e deslizante<br />
<br />
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
seu corpo rosnava</div>
no cio<br />
como animal<br />
<br />
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
e seu grito </div>
atravessava <br />
plantas e rios<br />
<br />
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
à sombra úmida</div>
de uma sangria <br />
inquietude. <br />
<br />
<br />
<strong><span style="font-size: x-small;">Henrique Magalhães & Weslley Almeida</span></strong><br />
<strong><span style="font-size: x-small;">Todos os direitos reservados</span></strong><br />
henrique magalhãeshttp://www.blogger.com/profile/16680334118547988743noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6645550838890242411.post-65803395788568118352012-07-22T10:01:00.001-07:002012-07-22T10:03:22.338-07:00um pequeno aperitivo de romero brittoNessa nova postagem referente à série "um pequeno aperitivo de...", minha homenagem vai para o artista plástico brasileiro mais conhecido e premiado do mundo na atualidade, o grande e ilustre pernambucano Romero Britto. <br />
Representante do movimento intitulado <em>pop art</em>, o artista "usa e abusa" de cores vivas e formas geométricas, formando mosaicos em torno de temas cotidianos do dia a dia, como casais de namorados, animais e jardins. Uma espécie de "cubismo moderno".<br />
A todas e a todos, um bom deleite!<br />
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhRpPbNu8_qbZK4J92UeE8WaYiKo2b5GJN0qPvvb_WBKEnCG9Bhzcp3NhQ8kLn8ZllTsTrytPYPDuxBC2btnYUVk_OG-FVtXKhZByUlEfC1YhkpfswiUUzNeRF0gSeQGH_XfOmBUuJ7pcEP/s1600/6b81b7ac8c8bc5cc7d72bb8c6b4f4764550.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhRpPbNu8_qbZK4J92UeE8WaYiKo2b5GJN0qPvvb_WBKEnCG9Bhzcp3NhQ8kLn8ZllTsTrytPYPDuxBC2btnYUVk_OG-FVtXKhZByUlEfC1YhkpfswiUUzNeRF0gSeQGH_XfOmBUuJ7pcEP/s320/6b81b7ac8c8bc5cc7d72bb8c6b4f4764550.jpg" width="244" /></a></div>
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi6XduwY-bLrEJ8Kmns058nNgsjNifQeNntGcSYbnSlzoVWt3qUFeUE8BpJz8zzS03g7DwGx7bgLZjgeF-uxsHARgFNOO1zkv66kRaaST341f-30sdjKlOXOOJ3UYzxV0llaoTKwXQOx0-w/s1600/481989785_e72419b55f.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi6XduwY-bLrEJ8Kmns058nNgsjNifQeNntGcSYbnSlzoVWt3qUFeUE8BpJz8zzS03g7DwGx7bgLZjgeF-uxsHARgFNOO1zkv66kRaaST341f-30sdjKlOXOOJ3UYzxV0llaoTKwXQOx0-w/s320/481989785_e72419b55f.jpg" width="319" /></a></div>
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgRskgsaN0GvzkKvfW7ajuWVo7bKl4vPhpYsm3cxnlzw6s7ynAX64BuGektwOou3_0BpQ9Yh8RtMrG2fd4dHWE8FeHjaDIkyJrJBQ1tBXqXaoTB5RufE0DAsZ2tVRBVXrxSIGSrvfF_byZ1/s1600/britto4.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="285" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgRskgsaN0GvzkKvfW7ajuWVo7bKl4vPhpYsm3cxnlzw6s7ynAX64BuGektwOou3_0BpQ9Yh8RtMrG2fd4dHWE8FeHjaDIkyJrJBQ1tBXqXaoTB5RufE0DAsZ2tVRBVXrxSIGSrvfF_byZ1/s320/britto4.jpg" width="320" /></a></div>
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi5aDeZoOtJoDb-75xJRN1O0PlQz0D9EG1dAZFlwz6KJgNtkuL9vma60OYUQyOtaN7dogfuZo6Tovu9VSFwGDZ7zrNM-s9w0ikgW-vD9lq-BVKdH1tVXv0J02VOJDqOKtoCJIm6nzXByY-e/s1600/britto-romero-flower-power-iv.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi5aDeZoOtJoDb-75xJRN1O0PlQz0D9EG1dAZFlwz6KJgNtkuL9vma60OYUQyOtaN7dogfuZo6Tovu9VSFwGDZ7zrNM-s9w0ikgW-vD9lq-BVKdH1tVXv0J02VOJDqOKtoCJIm6nzXByY-e/s320/britto-romero-flower-power-iv.jpg" width="300" /></a></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgs4FyrsCrs1BeSYtsg3oFStEsZLL2gLTrWPJ9O3d5is_nhYaG-3uXHM4kuObosIdBtT3i7vWOK3R_HE5uizu_sKePm99Z6B3OLVeV7KmuFl0xBtau4aegI-Z0InUzydKK_P4zSEMEcrALz/s1600/cachorro+romero+brito.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgs4FyrsCrs1BeSYtsg3oFStEsZLL2gLTrWPJ9O3d5is_nhYaG-3uXHM4kuObosIdBtT3i7vWOK3R_HE5uizu_sKePm99Z6B3OLVeV7KmuFl0xBtau4aegI-Z0InUzydKK_P4zSEMEcrALz/s320/cachorro+romero+brito.jpg" width="317" /></a></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEghe-9r1zbwsgxGQ1aapS7tY75IijhyphenhyphenzqKFm6gH9kriLAmYWpo1Sn8KzRmu-4-oMmIylu-VsTxojUemZkqZ4zwahvmA4bxb3XKfDSOZG1mrT84sfo049ugYL1sFKnbtE1XJfOiL-yxzn1NV/s1600/rb1b.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="255" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEghe-9r1zbwsgxGQ1aapS7tY75IijhyphenhyphenzqKFm6gH9kriLAmYWpo1Sn8KzRmu-4-oMmIylu-VsTxojUemZkqZ4zwahvmA4bxb3XKfDSOZG1mrT84sfo049ugYL1sFKnbtE1XJfOiL-yxzn1NV/s320/rb1b.jpg" width="320" /></a></div>
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjzd49vLsmDhmSX5MXWenj_wbXOK8GMiXqvCz6DltV2ALnBroCbR8G_2wROP43VmBQPhkKoFWl_HDGqAdBEX_LNy76TsI8_euTKzrVbjZnvwh2gIKBrHrauLW_TCl-76MYnV6If25IxLa1n/s1600/Romero+Brito.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="240" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjzd49vLsmDhmSX5MXWenj_wbXOK8GMiXqvCz6DltV2ALnBroCbR8G_2wROP43VmBQPhkKoFWl_HDGqAdBEX_LNy76TsI8_euTKzrVbjZnvwh2gIKBrHrauLW_TCl-76MYnV6If25IxLa1n/s320/Romero+Brito.jpg" width="320" /></a></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgbPhsNKDWxk7D3SQtTUzvNaWKawh4LwrYhRArpfS_IxgAPgOjYf44M0fLXarrW4q738aE8hTbGLLSIsJ-ZQx9fwRaCUTRJI2hD-1rL_YSWxe-8sRHvuyZoPHsN2q6Id-n1MNlnZKN65S7i/s1600/Romero_Britto_Prince_Frog.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgbPhsNKDWxk7D3SQtTUzvNaWKawh4LwrYhRArpfS_IxgAPgOjYf44M0fLXarrW4q738aE8hTbGLLSIsJ-ZQx9fwRaCUTRJI2hD-1rL_YSWxe-8sRHvuyZoPHsN2q6Id-n1MNlnZKN65S7i/s320/Romero_Britto_Prince_Frog.jpg" width="240" /></a></div>
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiMR89UnYxqcdfahU_ZQnCJjDnRjCt9I_QDxF3t3YdI4cM4kKn1OmPGwo-rMZBOXvExZSMn-PLV5OIyMDy5BakxjQOwr_-Vcb02fk119qiOTkqPijTBoL4J5rAnC1fMc0Xd9te3qd48YOHh/s1600/snob-cat-romero-britto.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="246" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiMR89UnYxqcdfahU_ZQnCJjDnRjCt9I_QDxF3t3YdI4cM4kKn1OmPGwo-rMZBOXvExZSMn-PLV5OIyMDy5BakxjQOwr_-Vcb02fk119qiOTkqPijTBoL4J5rAnC1fMc0Xd9te3qd48YOHh/s320/snob-cat-romero-britto.jpg" width="320" /></a></div>
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiXYkbS5HSN3-OSg2DYWh71nCkzGJY1EsmQwn1pT_X5A1EjYvlz7tkluw0bKvco8plOmmoG-ellW8a6uviZjKt3aWAVDrfDJ9R5g1tZadGlJ5BeIHo7Z_CQr15flvN0fJkrE7tuzlZqjF65/s1600/untitled.png" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="257" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiXYkbS5HSN3-OSg2DYWh71nCkzGJY1EsmQwn1pT_X5A1EjYvlz7tkluw0bKvco8plOmmoG-ellW8a6uviZjKt3aWAVDrfDJ9R5g1tZadGlJ5BeIHo7Z_CQr15flvN0fJkrE7tuzlZqjF65/s320/untitled.png" width="320" /></a></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: left;">
Romero Britto (1963) é um famoso pintor e artista plástico brasileiro. Radicado em Miami, nos EUA, ficou conhecido pelo seu estilo alegre e colorido, por apresentar uma arte pop, despojada da estética clássica e tradicional. É considerado um dos artistas mais prestigiados pelas celebridades americanas e o pintor brasileiro mais bem sucedido fora do Brasil.</div>
O artista já começou seu interesse pelas artes na infância, quando usava sucatas e papelões de jornal para exercitar a sua criatividade. Eram tempos de pobreza e muitas limitações na cidade de Recife. Romero Britto também começou nessa época a usar a grafitagem, o que foi de grande influência em seu trabalho.<br />
Iniciou o curso de Direito na Universidade Católica de Pernambuco, mas depois viajou aos Estados Unidos e lá estabeleceu-se como artista de sucesso até hoje.<br />
É muito influenciado pela estética cubista, e tem Picasso como um grande mestre. Seu estilo vibrante e alegre, com cores fortes e impactantes fez com que sua obra tivesse forte ligação com a publicidade. O artista já mostrou o seu talento pintando para uma campanha publicitária da marca de vodca sueca Absolut, para as latas de refrigerante da Pepsi Cola, e redesenhou personagens de Walt Disney.<br />
Muitas celebridades admiram a obra de Romero Britto, como Arnold Schwarzenegger, Madonna, os ex-presidentes Bill Clinton, Fernando Henrique Cardoso, Carlos Menem, respectivamente dos EUA, Brasil e Argentina. Suas coleções estão presentes em diversas galerias do mundo inteiro.<br />
Dentre outras realizações, merece destaque a criação dos selos postais que levam o nome de Esportes para a paz, sobre as olimpíadas de Beijing. Outra criação importante é uma pirâmide que esteve instalada no Hide Park, em Londres, com uma altura similar a de um prédio de quatro andares. A obra deverá ser encaminhada para o museu da criança, na cidade do Cairo, no Egito.<br />
Suas pinturas estão presentes em importantes aeroportos do mundo inteiro, como os de Washington DC, Nova York e Miami. Vale citar outros locais onde se pode ver e apreciar as suas obras: Montreux Jazz Raffles le Montreux Palace Hotel e Azul Basel Children’s Hospital, ambos na Suíça, e o Sheba Sheba Medical Center, Tel Aviv, em Israel.<br />
Hoje, o pintor vive em Miami, cidade na qual possui grande identificação e é casado.<br />
<br />
fonte: <a href="http://www.e-biografias.net/romero_britto/">http://www.e-biografias.net/romero_britto/</a>henrique magalhãeshttp://www.blogger.com/profile/16680334118547988743noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6645550838890242411.post-46405393166191723902012-07-19T20:46:00.002-07:002012-07-22T09:35:55.773-07:00álbuns inesquecíveis - rock (internacional)Dando continuidade à série composta por álbuns que marcaram
minha vida e ainda hoje me enchem de uma nostalgia juvenil cada vez que eu os
ouço, posto aqui comentários sobre mais sete álbuns marcantes de rock, dessa
vez internacional. Não dá para lembrar de todos, né!<o:p></o:p><br />
PS: Sete não é um número esotérico nem, tampouco,
cabalístico para mim, é apenas um número que eu simpatizo. Aliás, sempre
simpatizei mais com números ímpares. Sei lá, talvez seja alguma coisa meio
cabalística mesmo. Ah... vamos aos álbuns!!<o:p></o:p><br />
<br />
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;">1 Guns N’ Roses – Appetite
For Destruction<o:p></o:p></b></div>
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiGDIkEXDqkLDKqp9rSVzF5O0V-TBPEXipuE_LrgNFi1g3aKPVnABSobU05jcnKfh8ZAc3ZmveSDljXFJlP6lcSihJRQ3bHanD_xoIEU_6UZ2ck4nuFHFsdC-cjDzpl20JuuXKkat0y065T/s1600/220px-Appetitefordestruction.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiGDIkEXDqkLDKqp9rSVzF5O0V-TBPEXipuE_LrgNFi1g3aKPVnABSobU05jcnKfh8ZAc3ZmveSDljXFJlP6lcSihJRQ3bHanD_xoIEU_6UZ2ck4nuFHFsdC-cjDzpl20JuuXKkat0y065T/s320/220px-Appetitefordestruction.jpg" width="320" /></a></div>
<br />
Foi um dos primeiros álbuns de rock internacional que eu
realmente parei para ouvir. Já havia ouvido vários outros, mas não como este.<o:p></o:p><br />
A banda, em seu primeiro trabalho de estúdio nos brinda com
um <i style="mso-bidi-font-style: normal;">hard rock</i> suingado, irreverente,
pesado e melódico na medida certa. Foi, sem dúvida, em minha modéstia opinião,
o álbum mais equilibrado que eles lançaram ao longo de sua carreira. E a
guitarra de Slash constitui um show a parte.<o:p></o:p><br />
O disco abre com o clássico <i style="mso-bidi-font-style: normal;">Welcome to the Jungle</i>, e vai seguindo com uma série de clássicos
até hoje obrigatórios em seu <i style="mso-bidi-font-style: normal;">set list</i>
como <i style="mso-bidi-font-style: normal;">Paradise City</i>, <i style="mso-bidi-font-style: normal;">It’s so Easy</i> e <i style="mso-bidi-font-style: normal;">Sweet Child O’Mine</i>. <o:p></o:p><br />
<br />
<br />
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span lang="EN-US" style="mso-ansi-language: EN-US;">2 U2 – Under a Blood Red Sky</span></b></div>
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEitBjdZF-xMJs9bh6aA9iu8wAMjTpMFvPsIcJeGD_X3UIITE3B-Ynshrpn1sRCAZ6VUrZzoN04iCyXI1aintIUD9M9idcCPc9aeeBCnQ3pzhgQnyFh6Xupiiyd_G3TA9v2O51iKj-Qx3D1t/s1600/u2.JPG" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEitBjdZF-xMJs9bh6aA9iu8wAMjTpMFvPsIcJeGD_X3UIITE3B-Ynshrpn1sRCAZ6VUrZzoN04iCyXI1aintIUD9M9idcCPc9aeeBCnQ3pzhgQnyFh6Xupiiyd_G3TA9v2O51iKj-Qx3D1t/s320/u2.JPG" width="320" /></a></div>
<br />
Este foi o primeiro álbum ao vivo gravado por este quarteto irlandês
(na época, 1983, ele foi lançado como um mini-LP), uma das bandas de rock mais
bem-sucedidas da história. Com uma carreira sólida e concisa ao longo dos anos,
com a mesma formação desde os primórdios o grupo passou por altos e baixos no
decorrer de sua história, porém vem se mantendo até os dias atuais sem deixar a
“peteca cair”, com turnês milionárias, os discursos messiânicos do vocalista
Bono Vox e um <i style="mso-bidi-font-style: normal;">set list </i>mesclado com
clássicos históricos e mais recentes.<o:p></o:p><br />
Nesse álbum ao vivo gravado em Dublin, capital irlandesa, em
1983, o grupo, ainda jovem, nos brinda com oito faixas até hoje clássicas, em
versões arrebatadoras, como <i style="mso-bidi-font-style: normal;">Gloria</i>,
que abre o disco, <i style="mso-bidi-font-style: normal;">The Eletric Co.</i>, <i style="mso-bidi-font-style: normal;">I Will Follow</i>, <i style="mso-bidi-font-style: normal;">New Year’s Day</i> e o hino <i style="mso-bidi-font-style: normal;">Sunday
Bloody Sunday</i>.<span style="mso-spacerun: yes;"> </span><o:p></o:p><br />
<br />
<br />
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span lang="EN-US" style="mso-ansi-language: EN-US;">3 <st1:city w:st="on"><st1:place w:st="on">Pearl</st1:place></st1:city>
Jam – Ten<o:p></o:p></span></b></div>
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiaMU8wPnYdErPRz1iHgK8FZQeEZRK5fiAGAabmFOo-57QrlCieE4o1lvqyfNIYp-jTpiaqAp4n_Yc6-mBfhhvjBPQ3rUdWdFlZjLyMjTU_L5brW7-XpH5wfczTjYyxhEiYTDeT0yPBi9_c/s1600/pearl_jam-ten-frontal1.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiaMU8wPnYdErPRz1iHgK8FZQeEZRK5fiAGAabmFOo-57QrlCieE4o1lvqyfNIYp-jTpiaqAp4n_Yc6-mBfhhvjBPQ3rUdWdFlZjLyMjTU_L5brW7-XpH5wfczTjYyxhEiYTDeT0yPBi9_c/s320/pearl_jam-ten-frontal1.jpg" width="320" /></a></div>
<br />
<span lang="EN-US" style="mso-ansi-language: EN-US;"><o:p> </o:p></span>A cena grunge, surgida em Seattle (EUA, no início da década
de 1990, teve como filho mais famoso a banda Nirvana, liderada pelo tresloucado
Kurt Cobain. Esta, porém, está longe de ser a banda mais talentosa,
musicalmente falando, produzida pelo movimento. Aliás, para quem já assistiu
alguma performance deles em um show, percebe-se que eles ficaram muito mais
famosos pela “atitude” do que pela música, onde eles nitidamente não tinham o
menor pudor em desafinarem ou errarem notas, por exemplo.<o:p></o:p><br />
Destaca-se, porém, bandas cujo talento era eminente, tanto
em estúdio como ao vivo, a exemplo do <i style="mso-bidi-font-style: normal;">Alice
in Chains</i> e do <i style="mso-bidi-font-style: normal;">Pearl Jam</i>.
Enfoquemos na última.<o:p></o:p><br />
Formada pelo ótimo vocalista Eddie Vedder e por mais quatro músicos
excepcionalmente talentosos (os guitarristas Stone Gossard e Mike McCready, o baixista
Jeff Ament e o baterista Matt Cameron), o <i style="mso-bidi-font-style: normal;">Pearl
Jam</i> começou bebendo nitidamente na fonte de bandas setentistas inglesas,
como o <i style="mso-bidi-font-style: normal;">The Faces</i> e o <i style="mso-bidi-font-style: normal;">Rolling Stones</i>, como se percebe no seu
álbum de estréia, o <i style="mso-bidi-font-style: normal;">Ten</i>, lançado em
1991. Nesse disco, recheado de clássicos até hoje indispensáveis em qualquer
apresentação da banda, há pancadas como <i style="mso-bidi-font-style: normal;">Once</i>,
<i style="mso-bidi-font-style: normal;">Why Go</i>, <i style="mso-bidi-font-style: normal;">Jeremy </i>e a maravilhosa <i style="mso-bidi-font-style: normal;">Even
Flow</i>, e também baladas como <i style="mso-bidi-font-style: normal;">Release</i>,
<i style="mso-bidi-font-style: normal;">Alive</i> e a belíssima <i style="mso-bidi-font-style: normal;">Black</i>.<o:p></o:p><br />
<br />
<br />
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span lang="EN-US" style="mso-ansi-language: EN-US;">4 Metallica – Metallica (“The Black Album”)<o:p></o:p></span></b></div>
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhzqAy1bE5PH5cAsFmg2Q-lyN-A1955oxIA0M7Z2m4apHllJAdZp0c3EbAdBicO08VYJ-F5ZWHglUz8RQ9qZ_m8nQhudbxBxL1EGlqJkswuhe7HIA18O41x9HnqnVZkFCwmaGkkTSjKPywN/s1600/imagesCA52EL69.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhzqAy1bE5PH5cAsFmg2Q-lyN-A1955oxIA0M7Z2m4apHllJAdZp0c3EbAdBicO08VYJ-F5ZWHglUz8RQ9qZ_m8nQhudbxBxL1EGlqJkswuhe7HIA18O41x9HnqnVZkFCwmaGkkTSjKPywN/s320/imagesCA52EL69.jpg" width="320" /></a></div>
<br />
Na cena <i style="mso-bidi-font-style: normal;">thrash metal</i>
mundial, nenhuma outra banda se destacou como o <i style="mso-bidi-font-style: normal;">Metallica</i>. Considerado por muitos críticos como os pioneiros do
estilo, uma espécie de <i style="mso-bidi-font-style: normal;">heavy metal</i>
com um som mais “sujo” e mais agressivo, o grupo lançou álbuns clássicos ao
longo de sua carreira de 30 anos. <span lang="EN-US" style="mso-ansi-language: EN-US;">Entre 1983 e 1991, gravaram cinco álbuns clássicos: <i style="mso-bidi-font-style: normal;">Kill’n Wall</i> (1983), <i style="mso-bidi-font-style: normal;">Ride the
Lighting</i> (1984), <i style="mso-bidi-font-style: normal;">Master of Puppets</i>
(1986), <i style="mso-bidi-font-style: normal;">…and Justice for All</i> (1988) e
<i style="mso-bidi-font-style: normal;">Metallica</i> (1991). Esta constitui a
fase áurea de sua longa história.<o:p></o:p></span><br />
No último álbum citado acima, conhecido popularmente também
como “<i style="mso-bidi-font-style: normal;">The Black Album</i>” devido a capa
em tom negro (provavelmente uma homenagem póstuma ao falecido ex-baixista Cliff
Burton), o grupo apresenta um som mais cadenciado em relação ao álbuns
anteriores, embora ainda pesado. <span lang="EN-US" style="mso-ansi-language: EN-US;">Destaque para as belas <i style="mso-bidi-font-style: normal;">The
Unforggiven</i> e <i style="mso-bidi-font-style: normal;">Nothing Else Matters</i>,
e as clássicas <i style="mso-bidi-font-style: normal;">Sad But True</i>, <i style="mso-bidi-font-style: normal;">Enter Sandman</i> e <i style="mso-bidi-font-style: normal;">Wherever I May Roam</i>.<span style="mso-spacerun: yes;"> </span><span style="mso-spacerun: yes;"> </span><o:p></o:p></span><br />
<br />
<br />
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span lang="EN-US" style="mso-ansi-language: EN-US;">5 Radiohead – OK Computer<o:p></o:p></span></b></div>
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjZK_M_KMHji-LWogfEJl09YrvqKjnXBm6U5Y76m1hEkbW93P2HnbU2ioZaYCLmTJFWA7eg7TmPsJWlNuNrlsuWcZ_yZFmO0TBgpb6r0Wecpj_oi9RB-wsH5RpoJMZMIM7h9wjQUooTonWc/s1600/radiohead-ok_computer-cover.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjZK_M_KMHji-LWogfEJl09YrvqKjnXBm6U5Y76m1hEkbW93P2HnbU2ioZaYCLmTJFWA7eg7TmPsJWlNuNrlsuWcZ_yZFmO0TBgpb6r0Wecpj_oi9RB-wsH5RpoJMZMIM7h9wjQUooTonWc/s320/radiohead-ok_computer-cover.jpg" width="320" /></a></div>
<br />
Eleito por diversas revistas especializadas em rock n’roll e
música em geral como um dos melhores álbuns de rock da década de 1990, a
exemplo da conceituada <i style="mso-bidi-font-style: normal;">Billboard</i>,
esse álbum consagra de vez o Radiohead, um dos pioneiros do movimento <i style="mso-bidi-font-style: normal;">BritishPop</i> (ou simplesmente, Pop Britânico)
dos anos 1990, como uma das bandas mais criativas ainda em atividade da música
mundial. Sim, Thom Yorke é um poeta genial cercado por músicos talentosos, como
o guitarrista Ed O’Brien, que compõem a cozinha perfeita para o <i style="mso-bidi-font-style: normal;">menu</i> de canções a serem servidas.<o:p></o:p><br />
O Ok Computer constitui também o álbum mais equilibrado do
Radiohead, onde este combina perfeitamente a sonoridade pop de seus álbuns anteriores,
o <i style="mso-bidi-font-style: normal;">Pablo Honey</i> (1992) e o <i style="mso-bidi-font-style: normal;">The Bends</i> (1995), com o experimentalismo
que viriam a ser mais enfocados em seus trabalhos posteriores, como o <i style="mso-bidi-font-style: normal;">Kid A</i> (2000) e o <i style="mso-bidi-font-style: normal;">Amnesiac</i> (2001). Tematicamente, o álbum aborda a <span lang="PT" style="mso-ansi-language: PT;">tecnologia, a política, a alienação e a hipocrisia
social. Destaque para <i style="mso-bidi-font-style: normal;">No Surprises</i>, <i style="mso-bidi-font-style: normal;">Karma Police</i>, <i style="mso-bidi-font-style: normal;">Let Down</i> e a espetacular <i style="mso-bidi-font-style: normal;">Paranoid
Android</i>.</span><o:p></o:p><br />
<br />
<br />
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;">6 Iron Maiden –
Powerslave<o:p></o:p></b></div>
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhBM23eAr4JHc120uq68G3y_T6Qeh_uck_pdBOJXb8Odu0E-mezl1NGCNPORSy1zitiZ_ehiCgm0FPq_xewg7eubVjACIahh_2JWS_kT8iYmXPIv3rrvyav_XzvVocY-MkXctZO4wdtw4oy/s1600/cd-cover.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhBM23eAr4JHc120uq68G3y_T6Qeh_uck_pdBOJXb8Odu0E-mezl1NGCNPORSy1zitiZ_ehiCgm0FPq_xewg7eubVjACIahh_2JWS_kT8iYmXPIv3rrvyav_XzvVocY-MkXctZO4wdtw4oy/s320/cd-cover.jpg" width="320" /></a></div>
<br />
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
Quando eu comecei a ouvir rock pesado, comecei pelo <i style="mso-bidi-font-style: normal;">thrash metal</i>, uma variação mais
agressiva do <i style="mso-bidi-font-style: normal;">heavy metal</i>, por bandas
como Megadeth, Metallica e Slayer. Ouvir o Iron Maiden pela primeira vez, através
de um grande amigo que eu considero um irmão chamado Manoel, foi antes de tudo
a descoberta de que era possível fazer um som pesado e ao mesmo tempo melódico.
Virei fã quase que instantâneo da banda.<o:p></o:p></div>
Maior representante do movimento conhecido como <i style="mso-bidi-font-style: normal;">New Wave of the British Heavy Metal</i>
(NWBHM), surgido no início dos anos 1980, o Iron Maiden começou como um
quinteto centralizado nas personalidades do guitarrista Dave Murray e do
baixista Steve Harris, únicos integrantes fixos do grupo até então. As
temáticas de suas letras alternam entre histórias de ficção científica,
misticismo e até eventos históricos.<o:p></o:p><br />
No <i style="mso-bidi-font-style: normal;">Powerslave</i>, quinto
álbum de estúdio do grupo (lançado em 1984), o time é composto pelos vocais de
Bruce Dickinson, a guitarra de Adrian Smith e a batera de Nicko McBrain, além
dos já citados membros, constituindo a formação mais clássica do grupo.
Clássicos como <i style="mso-bidi-font-style: normal;">Aces High</i> e <i style="mso-bidi-font-style: normal;">2 Minutes to Midnight</i> são até hoje
obrigatórios em qualquer turnê do grupo. Na minha modéstia opinião, é o melhor álbum
já produzido pelo grupo, juntamente com o <i style="mso-bidi-font-style: normal;">Piece
of Mind</i>, gravado um ano antes (1983). Ambos não contêm uma única faixa
ruim, ou sequer regular.<o:p></o:p><br />
<br />
<br />
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span lang="EN-US" style="mso-ansi-language: EN-US;">7 Sepultura – Arise<o:p></o:p></span></b></div>
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiikMKihh3z_Qcsb4MevpRf8-1JZGoHYC-FH-y_EwaL4bl0agH0WJZ6Om4g0qtoSOQBB4ay7famqoSgGxyzSU8COg3wElNPvZevU6VHwgNdwDPL3BpnXDcRJ1q6DnFE45uXPcUMsavIml5S/s1600/CD%2520SEPULTURA%2520-%2520ARISE%2520(RE-ISSUE).jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiikMKihh3z_Qcsb4MevpRf8-1JZGoHYC-FH-y_EwaL4bl0agH0WJZ6Om4g0qtoSOQBB4ay7famqoSgGxyzSU8COg3wElNPvZevU6VHwgNdwDPL3BpnXDcRJ1q6DnFE45uXPcUMsavIml5S/s320/CD%2520SEPULTURA%2520-%2520ARISE%2520(RE-ISSUE).jpg" width="320" /></a></div>
<br />
Quando ouvi pela primeira vez o Sepultura eu devia ter uns
17 anos. Pirei instantaneamente (sem exageros)! Foi através de um amigo chamado
Cléo, que andava comigo e com alguns amigos “roqueiros” da rua onde morei em
minha juventude. Na casa dele havia um LP <i style="mso-bidi-font-style: normal;">Arise</i>,
juntamente com algumas outros discos pertencentes a sua mãe. A capa já me
assustou logo de cara. Uma coisa quase que apocalíptica! Quando comecei a ouvir
os primeiros acordes de <i style="mso-bidi-font-style: normal;">Arise</i> (faixa-título)
então, me arrepiei todo. Nunca havia ouvido nada tão pesado e tão tenebroso ao
mesmo tempo. Mas acabei ficando viciado pelo álbum, a ponto de eu os mesmo
citados amigos termos, na época, encomendado camisas pretas com a capa do
citado álbum gravada. Em shows de rock que rolavam na cidade, ou até mesmo em
outros eventos, só dava ela.<o:p></o:p><br />
Pioneiros no movimento surgido em Belo Horizonte no fim dos
anos 1980 que divulgava o metal pesado cantado em inglês, juntamente com bandas
como Chakal e Sarcofago, o Sepultura foi fundado pelos irmãos Max (vocal e
guitarra rítmica) e Igor Cavalera (bateria) e depois consolidado com Andreas
Kisser (guitarra solo) e Paulo Jr. (baixo). Foi também uma das bandas brasileiras
pioneiras a desbravar terras estrangeiras com o tipo de som que faziam. <o:p></o:p><br />
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12pt; mso-ansi-language: PT-BR; mso-bidi-language: AR-SA; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">Além de <i style="mso-bidi-font-style: normal;">Arise</i>,
destaca-se pancadas como <i style="mso-bidi-font-style: normal;">Dead Embryonic
Cells</i>, <i style="mso-bidi-font-style: normal;">Desparate Cry</i>, <i style="mso-bidi-font-style: normal;">Subtraction</i> e a versão matadora de <i style="mso-bidi-font-style: normal;">Orgasmastroin</i>, do Motörhead, uma de suas
maiores influências.</span><br />
<br />
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; mso-ansi-language: PT-BR; mso-bidi-language: AR-SA; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;"><strong><span style="font-size: x-small;">henrique magalhães </span></strong></span><br />
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; mso-ansi-language: PT-BR; mso-bidi-language: AR-SA; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;"><strong><span style="font-size: x-small;">(todos os direitos reservados)</span></strong></span>henrique magalhãeshttp://www.blogger.com/profile/16680334118547988743noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6645550838890242411.post-43653955572865186802012-07-19T17:36:00.004-07:002012-07-19T17:36:45.644-07:00lembretes<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhUGNiSlFf9ppuCzLZtVqw3WtgFdU88phoGoNfNxO6BrXTwUkrCoVv26Nt0C9WVTvyipN5llzdTA75RKNp0UIAEJz8W7iygp11iF2Vgm7RXyQF3Ix9S2hyu3YHlCm7jJWNN359xKPc5skGF/s1600/miro-fh.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="240" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhUGNiSlFf9ppuCzLZtVqw3WtgFdU88phoGoNfNxO6BrXTwUkrCoVv26Nt0C9WVTvyipN5llzdTA75RKNp0UIAEJz8W7iygp11iF2Vgm7RXyQF3Ix9S2hyu3YHlCm7jJWNN359xKPc5skGF/s320/miro-fh.jpg" width="320" /></a></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<strong><span style="font-size: x-small;">arte: joan miró</span></strong></div>
<br />
<br />
numa caixa de sapatos<br />
vazia<br />
e numa taça de vinho<br />
tinto<br />
seco<br />
cabem todas as rugas<br />
que cabem numa alma<br />
que não cabe<br />
em mim<br />
<br />
nas capas dos discos<br />
velhos e lacrados<br />
e no velho vinil<br />
nauseado<br />
tocando uma velha canção<br />
de amor<br />
ou tédio<br />
silenciam-se meus gritos<br />
que não cabem<br />
em mim<br />
<br />
no quarto de dormir<br />
e amar<br />
insípido<br />
e no velho livro<br />
de poesia<br />
amor<br />
ou auto-ajuda<br />
moram vários em um<br />
ou um<br />
em vários<br />
nenhum deles (in)existem<br />
co-existem<br />
mas não cabem<br />
em mim<br />
<br />
<strong><span style="font-size: x-small;">henrique magalhães</span></strong><br />
<strong><span style="font-size: x-small;">(todos os direitos reservados)</span></strong><br />
<br />
<br />
<br />henrique magalhãeshttp://www.blogger.com/profile/16680334118547988743noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-6645550838890242411.post-33990858679650974882012-07-09T07:42:00.000-07:002012-07-09T07:42:39.105-07:00Maria Teclado e o sexo na Flip, por Xico SáEis mais um "testículo" extraído da coluna do Xico Sá, figura "cosmofílica, catafólica, esquizofrênica", ou seja mais lá o que for.<br />
Em um país de livros caros, homens baratos e pseudo-intelectuais (para não falar em "jumentos" mesmo, com todo respeito ao animal-símbolo da força e da bravura do homem campestre), as ditas "Marias-teclados" podem consistir em um símbolo desse falso intectualismo imperante em terra brasuca. Ou não, elas apenas se sentem atraídos por caras<em> cults</em> (seja lá que diabos for isso), que curtem literatura e escrevem.<br />
De qualquer maneira, é um texto interessante, provocador, divertido. E por que não dizer reflexivo? Boa leitura, e que venham as Marias-teclados!<br />
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiX_zBK6sCunmISfYCfis1OwxlG8xdAAVZHpUpFubsPxx1CzTHp5KDqMkI7J4hDgSz4tL5yPKgABFHVRjzDXQ9ZuKDgWd-b5Ccpp5MZ9K0nxy_gmQUNoq9jEAG0Y_ybqS-Y_xhA3l6vEiM7/s1600/pola3.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiX_zBK6sCunmISfYCfis1OwxlG8xdAAVZHpUpFubsPxx1CzTHp5KDqMkI7J4hDgSz4tL5yPKgABFHVRjzDXQ9ZuKDgWd-b5Ccpp5MZ9K0nxy_gmQUNoq9jEAG0Y_ybqS-Y_xhA3l6vEiM7/s320/pola3.jpg" width="233" /></a></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<span style="font-size: x-small;"><strong>A argentina Pola Oloixarac fez a festa dos "Zé-teclados" na Flip 2011</strong></span> </div>
<br />
Ao contrário dos festivais de música, teatro e cinema, as farras literárias, como a Flip, costumam ser mais conservadoras em matéria -sejamos diretos, sem metáforas -de sexo.<br />
A literatura ainda guarda uma certa solenidade. Basta ver a quantidade de fotos de escritores com mão no queixo.<br />
Mas nada que uma Maria Teclado não possa mudar o cenário careta. Um país se faz com livros e Marias Teclados. Elas salvam a Flip.<br />
Assim como a Maria Chuteira se derrama de amores pelos jogadores e a Maria Gasolina aprecia os felizes portadores de carrões, a Maria Teclado vem a ser uma íntegra e romântica gazela que ama os escritores e os seus volumes, suas obras completas, capa mole ou capa dura.<br />
Num país que pouco se lê, tem coisa mais bonita?<br />
A MT é uma criatura generosa e pratica, nas baladas literárias, Flips, bienais etc, o sagrado e bíblico direito da conjunção carnal, abandonando o mítico posto de musa.<br />
Para um escritor ainda não muito flipável ou conhecido, a maldição literária é a melhor isca para levar uma Maria Teclado à alcova. Vale por uma estante de prêmios jabutis.<br />
Os marginais sabem, como no mantra do Eduardo Cac, um dos nossos representantes da geração 70, que “para curar um amor platônico somente uma trepada homérica.”<br />
Não carece, porém, repito, preocupação alguma com vosso gênero ou estilo. Pasme, até os cronistas, velhos praticantes deste gênero que é o caldo-de-cana com pastel de feira da literatura, têm direito a amantes talhadas para o tecladismo.<br />
A Maria Teclado possui um caráter inoxidável. É raro uma MT que ama um ficcionista cair de amores, mesmo com a crueldade outonal do calendário, por um milionário mago da autoajuda.<br />
Somente sob efeito de tonéis de Maria Izabel, a cachaça oficial da Flip, uma MT pode embaralhar os gêneros, os estilos e as vocações, fazendo da taberna literária um saloon do velho Oeste. Os civilizados ficcionitas também vão às vias de fato.<br />
O normal, porém, é a fidelidade, ao contrário do que ocorre com as Marias Chuteiras e Gasolinas. Estas carecem de status e não curtem ostracismo.<br />
Ter uma MT é um luxo sob qualquer ângulo. Para começar, ela é antes de tudo uma leitora. Voraz ou não, estuda o seu alvo, nunca larga um livro antes da vigésima página -se bem que existem MTs que sabem dar o truque tanto quanto os resenhistas de plantão dos nossos jornais. Haja leitura dinâmica.<br />
No geral, ressalte-se, a Maria Teclado é uma mulher séria, honesta, lida mesmo, capaz de dizer no ouvido do mancebo parágrafos inteiros dos seus livros obscuros. Inclusive daquela primeira publicação que o autor renega e abomina. Nestas ocasiões é broxada na certa, deixa quieto, não era esta a intenção da mademoiselle.<br />
Como não se trata de uma interesseira, está mais para uma admiradora, uma MT pode dar em uma ótima e legítima esposa. Isso não significa que sejam umas Amélias. É atividade que abraça por vocação, zelo e gosto.<br />
Não há limites para as qualidades de MT. Muitas vezes também escrevem, na moita, revelando aos poucos os seus papiros. Muitas superam os seus maridos, como a Simone de Beauvoir, que começou como MT e fez-se uma escritora mais palatável do que o bofe existencialista.<br />
Sim, os Zés Teclados também já se encontram em Paraty. Bom proveito a todos.<br />
<br />
<strong>Xico Sá</strong><br />
<strong>Colunista da Folha de São Paulo</strong><br />
<br />
Extraído de <a href="http://xicosa.blogfolha.uol.com.br/2012/07/05/maria-teclado-e-o-sexo-na-flip/">http://xicosa.blogfolha.uol.com.br/2012/07/05/maria-teclado-e-o-sexo-na-flip/</a>henrique magalhãeshttp://www.blogger.com/profile/16680334118547988743noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6645550838890242411.post-22594074041616248422012-07-01T15:57:00.001-07:002012-07-01T15:57:37.758-07:00à minha avó<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiLG76woYPTehRZG7FNAqvKawnPYtirjinXTVMFzvI-ehoebG0XYiE5Zh64FlSv870VDopMC8KHhI7XPrcakrZXZAvg61ZacqUYZP-Cy2sACC72YGehhGy-doGdyTydp8WEKeIiCSBdrZXu/s1600/DiCavalcanti1.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="233" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiLG76woYPTehRZG7FNAqvKawnPYtirjinXTVMFzvI-ehoebG0XYiE5Zh64FlSv870VDopMC8KHhI7XPrcakrZXZAvg61ZacqUYZP-Cy2sACC72YGehhGy-doGdyTydp8WEKeIiCSBdrZXu/s320/DiCavalcanti1.jpg" width="320" /></a></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<strong><span style="font-size: x-small;">arte: di cavalcanti</span></strong></div>
<br />
<br />
eu, infante<br />
contava estrelas<br />
cintilantes<br />
no negro céu<br />
pálido<br />
ao sabor de araçás<br />
recém-caídos<br />
sob o árido solo<br />
de minha imaginação <br />
infante<br />
<br />
infante, eu<br />
sob o fervilhar incandescente<br />
da velha chaleira<br />
observava borbulhas<br />
do café negro<br />
e o coração a flutuar<br />
junto às pipas<br />
e o gritar de mancebos<br />
como eu<br />
na rua<br />
<br />
minha avó<br />
que passava roupas<br />
enquanto apitava<br />
o velho bule<br />
sussurrava docemente<br />
sobre minhas orelhas<br />
frias:<br />
"filho, é melhor sonhar<br />
continue<br />
sonhando"<br />
<br />
<span style="font-size: x-small;"><strong>henrique magalhães</strong></span><br />
<span style="font-size: x-small;"><strong>(todos os direitos reservados)</strong></span>henrique magalhãeshttp://www.blogger.com/profile/16680334118547988743noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6645550838890242411.post-76295215327601883842012-06-22T13:17:00.001-07:002012-06-22T13:29:36.518-07:00parnaso<div class="separator" style="clear: both; text-align: left;">
<strong><span style="font-size: x-small;">às meninas, Golda e Dulce</span></strong></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: left;">
</div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgKEYbhHQf9T9M7kJb3MCwtntJF_6JG5gUGqRjBl94nV4-c9SJhv_LSPKsO8aIgYX59uaAYThDdhHM58vrHujktS0V2IfdkUUoBaYEjN8nm6Nz8bnnGFh30MlNsmQOYbtMHbNT-bp-kymw9/s1600/untitled.png" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="213" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgKEYbhHQf9T9M7kJb3MCwtntJF_6JG5gUGqRjBl94nV4-c9SJhv_LSPKsO8aIgYX59uaAYThDdhHM58vrHujktS0V2IfdkUUoBaYEjN8nm6Nz8bnnGFh30MlNsmQOYbtMHbNT-bp-kymw9/s320/untitled.png" width="320" /></a></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<strong><span style="font-size: x-small;">Arte: Isa de Oliveira</span></strong></div>
<br /><strong>"Sou feminina, menina, mulher, a vida me ensina, a vida me é
sina, sou fêmea, sou fama, sou filha, sou drama, da vida, oficina, sou tudo que
rima, sou quem desatina, sou sina maior." </strong><br />
<strong>(autor
desconhecido)</strong><br />
<br />
<br />
salve<br />
os poetas...<br />
<br />
esses seres<br />
insuportavelmente<br />
caóticos<br />
<br />
e belos<br />
<br />
... prefiro, porém<br />
as poetisas.<br />
<br />
<span style="font-size: x-small;"><strong>henrique magalhães</strong></span><br />
<span style="font-size: x-small;"><strong>(todos os direitos reservados)</strong></span>henrique magalhãeshttp://www.blogger.com/profile/16680334118547988743noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-6645550838890242411.post-3808397124468684642012-06-05T19:49:00.002-07:002012-06-05T19:49:37.347-07:00procissão (ou jesus no xadrez), por cordel do fogo encantadoO Cordel do Fogo Encantado foi, sem dúvida alguma, um dos grupos mais representativos da nova geração da chamada "música de raíz" do nordeste.<br />
Oriundo da cidade de Arco Verde, portal do sertão pernambucano (terra de meu pai e quase vizinha de minha querida terra natal, Salgueiro), o grupo misturava música, teatro e recitais de cordéis e poesias de legítimos representantes da cultura sertaneja nordestina, como Zé da Luz e Chico Pedrosa. Aliás, é desse último a poesia interpretada pelo grupo no vídeo abaixo. Uma belíssima interpretação de uma obra-prima da cultura popular do nordeste brasileiro.<br />
O Cordel do Fogo Encantado encerrou suas atividades há dois anos, ou pelo menos entrou em recesso por tempo indeterminado, para que seus integrantes se dedicassem a projetos pessoais. Quanto ao grande poeta paraibano Chico Pedrosa, fica a dica.<br />
Apreciem sem moderação!<br />
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<iframe allowfullscreen='allowfullscreen' webkitallowfullscreen='webkitallowfullscreen' mozallowfullscreen='mozallowfullscreen' width='320' height='266' src='https://www.youtube.com/embed/zgl73Xs4Vns?feature=player_embedded' frameborder='0'></iframe></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: left;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: left;">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12pt; line-height: 115%; mso-ansi-language: PT-BR; mso-bidi-language: AR-SA; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">No
tempo em que as estradas eram poucas no sertão<br />
Tangerinos e boiadas cruzavam a região entre volante e cangaço<br />
Quando a lei era do braço do jagunço pau mandando do coronel invasor<br />
Dava-se no interior esse caso inusitado<br />
Quando o palmera das antas pertencia ao capitão Justino Bento da Cruz<br />
Nunca faltou diversão vaquejada, canturia, procissão e romaria<br />
sexta-feira da Paixão<br />
Na quinta-feira maior Dona Maria das Dores no salão paroquial<br />
Reunia os moradores depois de uma pré-eleção ao lado do capitão<br />
Escalava a seleção de atriz e atores<br />
Todo ano era um Jesus, um Caífaz e um Pilatos<br />
Só nao mudavam a cruz, o verdúguio e os mal-tratos<br />
O Cristo daquele ano foi o Quincas Beija-Flor<br />
Caífaz foi Cipriano<br />
Pilatos foi Nicanor<br />
Duas cordas paralelas separava a multidão<br />
Pra que pudessem entre elas caminhar a procissão<br />
Quincas conduzindo a cruz<br />
Foi e num foi advertia, um cinturião pervesso que com força le batia<br />
Era pra bater maneiro, Bastião não entendia<br />
Devido um grande pifão que tomou naquele dia do vinho que o capelão guardava na
sacristia<br />
Cristo dizia: "ô rapaz, ve se bate devagar, já to todo encalombado assim
não vou aguentar,<br />
ta com a gota pra duer, ou tu para de bater ou a gente vai brigar jogo ja essa
cruz fora, to ficando aperriado, vou morrer antes da hora de ficar
crucificado"<br />
O pior é q o malvado fingia que não ouvia e além de bater com força ainda se
divertia, espiava pra jesus, fazia pouco e dizia:<br />
"que Cristo froxo é você que chora na procissão? Jesus pelo que se sabe
num era mole assim não eu to batendo com pena, tu vai ver o que é bom, na
subida da ladeira da venda de fenelon o couro vai ser dobrado<br />
até chegar no mercado da cuica mudotor"<br />
Naquele momento ouviu-se um grito na multidao era Quincas que com raiva sacudiu
a cruz no chão e partiu feito um maluco pra cima de Bastião<br />
Se travaram num tabefe, pontapé e cabeçada<br />
Madalena levou queda<br />
Pilatos levou pancada<br />
Deram um cacete em Caífaz que até hoje não faz nem sente gosto de nada<br />
Dismancharam a procissão o cacete foi pesado<br />
São Tomé levou um tranco que ficou desacordado<br />
Acertaram um cocorote na careca de Timotéo que inté hoje é aluado<br />
Inté mesmo São José que não é de confusão, na ansia de defender o seu filho de
criação aproveitou a garapa pra dar um monte de tapa na cara do bom ladrão<br />
A briga só terminou quando o doutor delegado interviu e separou cada santo pro
seu lado<br />
Desda que o mundo se fez, foi essa a primeira vez que Jesus foi pro xadrez mas
não foi crucificado.</span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: left;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: left;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: left;">
<strong>Chico Pedrosa</strong></div>henrique magalhãeshttp://www.blogger.com/profile/16680334118547988743noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6645550838890242411.post-45483986600904215382012-06-01T20:18:00.002-07:002012-06-05T19:21:46.411-07:00Chifre: Modo de Usar, por Xico Sá<div class="separator" style="clear: both; text-align: left;">
Descobri esse texto, interessantíssimo, futucando um dos blogs o qual eu costumo seguir com uma relativa regularidade, assinado pelo jornalista e cronista cearense Xico Sá (<a href="http://xicosa.blogfolha.uol.com.br/">http://xicosa.blogfolha.uol.com.br/</a>).</div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: left;">
Trata-se de uma reflexão bem-humorada e sem "frescuras" sobre uma das questões mais discutidas e também mais témidas (principalmente por nós, "homens com H"): o chifre.</div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: left;">
Enfim: quem nunca levou (ou pelo menos não sabe que já levou)?</div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: left;">
A todos e a todas, uma inquietante leitura!</div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: left;">
</div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjPfcIoMzs4Lr5FZoPnwhz6eizspeVmu8Srkj0XpP99Mms6wvdCrU8WHQVD86H5W2Do-XswkKy7GcQ0ZiOxRyEC1oe09IFUgAZGwfIwHc2KTOlpdiT_V-5gcrpi6gabgseijfbOK4Xr5nMP/s1600/cornelio1.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjPfcIoMzs4Lr5FZoPnwhz6eizspeVmu8Srkj0XpP99Mms6wvdCrU8WHQVD86H5W2Do-XswkKy7GcQ0ZiOxRyEC1oe09IFUgAZGwfIwHc2KTOlpdiT_V-5gcrpi6gabgseijfbOK4Xr5nMP/s320/cornelio1.jpg" width="320" /></a></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<br /></div>
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">Como
assim corno de si mesmo?</span><br />
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin: 0cm 0cm 10pt; mso-margin-bottom-alt: auto; mso-margin-top-alt: auto;">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">É
possível?</span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin: 0cm 0cm 10pt; mso-margin-bottom-alt: auto; mso-margin-top-alt: auto;">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">Como
aprendi, entre outras tantas lições, com o meu conterrâneo Miguel Arraes: “Meu
filho, tudo é possível no mundo dos possíveis”. Era uma coletiva no Palácio do
Campo das Princesas. Jovem repórter, havia feito uma pergunta imbecil qualquer.<o:p></o:p></span></div>
<br />
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">É
possível ser corno de si mesmo? Sim. Está ai o Marques de Sade, um dos
padrinhos sentimentais deste blog, que não nos deixa mentir.<o:p></o:p></span><br />
<br />
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin: 0cm 0cm 10pt; mso-margin-bottom-alt: auto; mso-margin-top-alt: auto;">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">Cuidado.
É mais possível do que o amigo e a amiga imaginam.<o:p></o:p></span></div>
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">Digamos
que você vá a uma baile de máscaras. E lá esteja, sem que o saiba, seu marido
ou a sua mulher. Você transa sem saber que é ele(a).<o:p></o:p></span><br />
<br />
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin: 0cm 0cm 10pt; mso-margin-bottom-alt: auto; mso-margin-top-alt: auto;">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">Eis a
pista. Mais eu não conto para não estragar de tudo a leitura deste conto
genial. Havia sido lançado pela Hedra, agora volta em uma edição para lá de
econômica, apenas cinco mangos, na coleção de banca da L&PM.<o:p></o:p></span></div>
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">Coleçãozinha
excelente da editora de Porto Alegre. São livros de até 64 páginas, contos ou
pequenos ensaios. Ideais para ler no metrô, em uma ponte aérea, no consultório.<o:p></o:p></span><br />
<br />
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin: 0cm 0cm 10pt; mso-margin-bottom-alt: auto; mso-margin-top-alt: auto;">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">Bela
iniciativa no país dos livros caros e dos homens baratos.<o:p></o:p></span></div>
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">“O corno
de si mesmo” é da série de textos que o nobre Marquês escreveu quando estava
preso na Bastilha, por volta de 1787, na França.<o:p></o:p></span><br />
<br />
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin: 0cm 0cm 10pt; mso-margin-bottom-alt: auto; mso-margin-top-alt: auto;">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">De si
mesmo ou de outrem, amigo, algum dia faltamente seremos. Por isso o valor dessa
literatura para refletir e coçar a testa. Eu recomendo.<o:p></o:p></span></div>
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">Não há
nada demais nisso. Seja você manso, complacente, quase um voyeur do chifre,
como muitos personagens de Sade. Seja você um corno bravo, destemido, do tipo
que sai a fazer besteiras. Inúteis besteiras. Chifre posto, nada mais nessa
vida o subtrai.<o:p></o:p></span><br />
<br />
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin: 0cm 0cm 10pt; mso-margin-bottom-alt: auto; mso-margin-top-alt: auto;">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">Sim, caro
Marçal Aquino, o amor e outros objetos pontiagudos. Acontece nas melhores
famílias da Inglaterra ou do Crato.<o:p></o:p></span></div>
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">Só um
chifre, aliás, humaniza um macho. Só um chifre tira a nossa arrogância
falocrática.<o:p></o:p></span><br />
<br />
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin: 0cm 0cm 10pt; mso-margin-bottom-alt: auto; mso-margin-top-alt: auto;">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">E já que
falamos de filosofia de pára-choque, fica aqui um clássico: chifre é para
homem, boi usa de enxerido.<o:p></o:p></span></div>
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12pt; line-height: 115%; mso-ansi-language: PT-BR; mso-bidi-language: AR-SA; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">Relaxa.</span><br />
<br />
<br />
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; line-height: 115%; mso-ansi-language: PT-BR; mso-bidi-language: AR-SA; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;"><span style="font-size: x-small;"><strong>Xico Sá</strong></span></span><br />
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; line-height: 115%; mso-ansi-language: PT-BR; mso-bidi-language: AR-SA; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;"><span style="font-size: x-small;"><strong>(Jornalista, colunista da Folha de São Paulo)</strong></span></span>henrique magalhãeshttp://www.blogger.com/profile/16680334118547988743noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-6645550838890242411.post-38666542897052036862012-05-26T09:34:00.000-07:002012-06-05T19:19:00.924-07:00um pequeno aperitivo de marc chagall<div class="separator" style="clear: both; text-align: left;">
A obra de Marc Chagall é um verdadeiro mosaico temático de tendências artísticas variadas. Eclético por natureza, o artista plástico bielorrusso flertou com as mais variadas escolas de arte da sua época, como o surrealismo, o expressionismo e o cubismo. Teve uma vida intensa de exílios, amores e muita arte, tendo "desencarnado" ainda jovem, aos 98 anos de idade, em plena produtividade artística.</div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: left;">
Abaixo, alguns pequenos aperitivos da arte desse gênio, e uma breve biografia de sua vida e obra.</div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: left;">
A todos e todas, um bom deleite!</div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: left;">
</div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiPMtim8TRZN3yJUkev84ZptFxWpADI3h7hF3W47NcePaB46h0fbWt3fFiYuTHbgGC4ETb_ZYdJ7UGnqdIMqs45-p4DOHmQG2e_v7_eX0XC6vNpFo53In9K5Ju4TArkRHBeh8BZEd_OSy9i/s1600/adam+and+eve+expelled+from+paradise.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="212" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiPMtim8TRZN3yJUkev84ZptFxWpADI3h7hF3W47NcePaB46h0fbWt3fFiYuTHbgGC4ETb_ZYdJ7UGnqdIMqs45-p4DOHmQG2e_v7_eX0XC6vNpFo53In9K5Ju4TArkRHBeh8BZEd_OSy9i/s320/adam+and+eve+expelled+from+paradise.jpg" width="320" /></a></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
adam and eve expelled from paradise</div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgh5m31_vd0GI9UgRzjXL-dtEGx74Bw4cxHn_uvgJFbvCugHcuQNeKFvZGnpnDYcvD_RBdb-1XNShftZ9XXexPghoF237TRFIjWdvZsn7uZu1kdxUahc-PK7_WrdzWKpPLwfi-sFUnuc0x-/s1600/chloe+carried+off+by+the+methymnaens.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="210" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgh5m31_vd0GI9UgRzjXL-dtEGx74Bw4cxHn_uvgJFbvCugHcuQNeKFvZGnpnDYcvD_RBdb-1XNShftZ9XXexPghoF237TRFIjWdvZsn7uZu1kdxUahc-PK7_WrdzWKpPLwfi-sFUnuc0x-/s320/chloe+carried+off+by+the+methymnaens.jpg" width="320" /></a></div>
<div style="text-align: center;">
chloe carried off by the methymnaens</div>
<div style="text-align: center;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgtuCGEl03F0-gk-8vYBz8662cS1XrmFgwThlrCF0nJPcmUVTQpIke9CxkpgYUf36v-X68tztcy9NUGALYSPhAk8U_JZNzC_PQpvbE0UOUk0EeVLwh8Koysp4MzLrM46KSYF3jWy4JU7N7A/s1600/circus+horse+rider.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="263" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgtuCGEl03F0-gk-8vYBz8662cS1XrmFgwThlrCF0nJPcmUVTQpIke9CxkpgYUf36v-X68tztcy9NUGALYSPhAk8U_JZNzC_PQpvbE0UOUk0EeVLwh8Koysp4MzLrM46KSYF3jWy4JU7N7A/s320/circus+horse+rider.jpg" width="320" /></a></div>
<div style="text-align: center;">
<span lang="PT" style="mso-ansi-language: PT;">circus horse rider</span></div>
<div style="text-align: center;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhmrWHMpAWawRLqEZANUrDSvWicuIHrXcdA90u_VPTLeMOuky6A2l0BppcE6csAJ8nZiQxYgbgNi9D-apDOVENCt8iq7jgpvYkXxJ_ij7e2RAfIYWTnDCMH2v0BxlsGzAX1xRhsfYNZQcB2/s1600/i+and+the+village.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="254" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhmrWHMpAWawRLqEZANUrDSvWicuIHrXcdA90u_VPTLeMOuky6A2l0BppcE6csAJ8nZiQxYgbgNi9D-apDOVENCt8iq7jgpvYkXxJ_ij7e2RAfIYWTnDCMH2v0BxlsGzAX1xRhsfYNZQcB2/s320/i+and+the+village.jpg" width="320" /></a></div>
<div style="text-align: center;">
<span lang="PT" style="mso-ansi-language: PT;">i and the village</span></div>
<div style="text-align: center;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiYMIETGpXRn7ZS7qzSB2D9NH813PABcWpECtWO7T_5TEeKIBkNi_-H1iNgHo2gw-vZR0tyoLwax7SuU2hS0VSPdBCTjuGPNgxt2GuHLoUs7FC2MqscCSpFSj-Mm0_QzO_vrGLZObsxLe2A/s1600/la+caduta+di+icaro.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiYMIETGpXRn7ZS7qzSB2D9NH813PABcWpECtWO7T_5TEeKIBkNi_-H1iNgHo2gw-vZR0tyoLwax7SuU2hS0VSPdBCTjuGPNgxt2GuHLoUs7FC2MqscCSpFSj-Mm0_QzO_vrGLZObsxLe2A/s320/la+caduta+di+icaro.jpg" width="292" /></a></div>
<div style="text-align: center;">
<span lang="PT" style="mso-ansi-language: PT;">la caduta di icaro</span></div>
<div style="text-align: center;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiKXYwJXlPNqw5StJukJjbmCzmTL-Rx5MHvEPWw_SKlcJKM_ZrExOX5GxYk8EDGwykIuM_Pq1IO3cKQWMvDbX8q2tDplD-1rM8evrhsKqwP6MWgIrMEQFvtIG2ZIUPG5Q5jBVQboNPQilf_/s1600/paradise.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="243" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiKXYwJXlPNqw5StJukJjbmCzmTL-Rx5MHvEPWw_SKlcJKM_ZrExOX5GxYk8EDGwykIuM_Pq1IO3cKQWMvDbX8q2tDplD-1rM8evrhsKqwP6MWgIrMEQFvtIG2ZIUPG5Q5jBVQboNPQilf_/s320/paradise.jpg" width="320" /></a></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
paradise</div>
<div style="text-align: center;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgoZr6SxvW3TkeYGX78lWFE9_bgKUnMduEttArncJTWgOYVijWnzNfgzHLqGV0WEt8GLhq19QilO1ZtnIMpeLbGTHm0FDgz5eCnA2pHN-urkWFDTO6Ynsz1I7eLvaTlmi6GqSXVOV_PCe6K/s1600/the+enamoured.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgoZr6SxvW3TkeYGX78lWFE9_bgKUnMduEttArncJTWgOYVijWnzNfgzHLqGV0WEt8GLhq19QilO1ZtnIMpeLbGTHm0FDgz5eCnA2pHN-urkWFDTO6Ynsz1I7eLvaTlmi6GqSXVOV_PCe6K/s320/the+enamoured.jpg" width="316" /></a></div>
<div style="text-align: center;">
<span lang="PT" style="mso-ansi-language: PT;">the enamoured</span></div>
<div style="text-align: center;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgTNRanut9v_1RatU_h9ylRha394kiYMyXLUw8QQ04Nb4I6mB5w8NBef23KAtE3sPyIMHgeRPvLZpeeGjP57AssaAihdqjT60lkLk9rEJRsDgMvPuJl3O_rip3p2vHicrMEoVIUdkcmwRq1/s1600/the+poet+with+the+birds.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgTNRanut9v_1RatU_h9ylRha394kiYMyXLUw8QQ04Nb4I6mB5w8NBef23KAtE3sPyIMHgeRPvLZpeeGjP57AssaAihdqjT60lkLk9rEJRsDgMvPuJl3O_rip3p2vHicrMEoVIUdkcmwRq1/s1600/the+poet+with+the+birds.jpg" /></a></div>
<div style="text-align: center;">
<span lang="PT" style="mso-ansi-language: PT;">the poet with the birds</span></div>
<div style="text-align: center;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEizl7OjjlCptRKaQ5wGHeLP9GSNGTbARtiJ26eq4z7ds3nYtosmAKzEDd0rtTSJBqbluftU9EgajiQq6sE25JQ65fpc0Q-j2MCz0dT7J1UDlWBgXQwomw3GOT5K-MUeLWh6xG5FvFve3wvt/s1600/the+sabbath.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="302" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEizl7OjjlCptRKaQ5wGHeLP9GSNGTbARtiJ26eq4z7ds3nYtosmAKzEDd0rtTSJBqbluftU9EgajiQq6sE25JQ65fpc0Q-j2MCz0dT7J1UDlWBgXQwomw3GOT5K-MUeLWh6xG5FvFve3wvt/s320/the+sabbath.jpg" width="320" /></a></div>
<div style="text-align: center;">
<span lang="PT" style="mso-ansi-language: PT;">the sabbath</span></div>
<div style="text-align: center;">
<br /></div>
<div style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
<span lang="PT" style="mso-ansi-language: PT;">Nascido <i>Mojša Zacharavič Šahałaŭ'</i> (em <a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/L%C3%ADngua_bielorrussa" title="Língua bielorrussa"><span style="color: windowtext;">bielorrusso</span></a>
Мойша Захаравіч Шагалаў; em <a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/L%C3%ADngua_russa" title="Língua russa"><span style="color: windowtext;">russo</span></a> Мовшa Хацкелевич Шагалов), quando
entrou para o ateliê de um <a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Retrato" title="Retrato"><span style="color: windowtext;">retratista</span></a> famoso da
sua <a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Cidade" title="Cidade"><span style="color: windowtext;">cidade</span></a> natal. Lá aprendeu não só as
técnicas de pintura, como a gostar e a exprimir a arte. Ingressou,
posteriormente, na <a href="http://pt.wikipedia.org/w/index.php?title=Academia_de_Arte_de_S%C3%A3o_Petersburgo&action=edit&redlink=1" title="Academia de Arte de São Petersburgo (página não existe)"><span style="color: windowtext;">Academia de Arte de São Petersburgo</span></a>, de
onde rumou para a próspera cidade-luz, <a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Paris" title="Paris"><span style="color: windowtext;">Paris</span></a>.<o:p></o:p></span></div>
<div style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
<span lang="PT" style="mso-ansi-language: PT;">Ali entrou em contacto com as <a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Vanguarda" title="Vanguarda"><span style="color: windowtext;">vanguardas</span></a> <a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Modernismo" title="Modernismo"><span style="color: windowtext;">modernistas</span></a> que enchiam de cor, alegria e
vivacidade a capital francesa. Conheceu também artistas como <a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Amedeo_Modigliani" title="Amedeo Modigliani"><span style="color: windowtext;">Amedeo Modigliani</span></a> e <a href="http://pt.wikipedia.org/w/index.php?title=La_Fresnay&action=edit&redlink=1" title="La Fresnay (página não existe)"><span style="color: windowtext;">La
Fresnay</span></a>. Todavia, quem mais o marcou, deste próspero e pródigo
período, foi o modernista <a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Guillaume_Apollinaire" title="Guillaume Apollinaire"><span style="color: windowtext;">Guillaume
Apollinaire</span></a>, de quem se tornou grande amigo.<o:p></o:p></span></div>
<div style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
<span lang="PT" style="mso-ansi-language: PT;">É também neste período que Chagall pinta dois dos seus mais conhecidos
quadros: <i><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Eu_e_a_aldeia" title="Eu e a aldeia"><span style="color: windowtext;">Eu e a aldeia</span></a></i>
e <i><a href="http://pt.wikipedia.org/w/index.php?title=O_Soldado_beb%C3%A9&action=edit&redlink=1" title="O Soldado bebé (página não existe)"><span style="color: windowtext;">O
Soldado bebé</span></a></i>, pintados em <a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/1911" title="1911"><span style="color: windowtext;">1911</span></a>
e em <a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/1912" title="1912"><span style="color: windowtext;">1912</span></a>, respectivamente.<o:p></o:p></span></div>
<div style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
<span lang="PT" style="mso-ansi-language: PT;">Os títulos dos quadros foram dados por <a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Blaise_Cendrars" title="Blaise Cendrars"><span style="color: windowtext;">Blaise Cendrars</span></a>. Coube a <a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Guillaume_Apollinaire" title="Guillaume Apollinaire"><span style="color: windowtext;">Guillaume
Apollinaire</span></a> selecionar as obras que seriam posteriormente expostas
em <a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Berlim" title="Berlim"><span style="color: windowtext;">Berlim</span></a>, no ano em que a <a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Primeira_Guerra_Mundial" title="Primeira Guerra Mundial"><span style="color: windowtext;">1º Grande Guerra</span></a>
rebentou, em <a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/1914" title="1914"><span style="color: windowtext;">1914</span></a>.<o:p></o:p></span></div>
<div style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
<span lang="PT" style="mso-ansi-language: PT;">Neste ano, após a explosão da <a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Guerra" title="Guerra"><span style="color: windowtext;">guerra</span></a>, Marc Chagall
volta ao seu país natal, sendo, portanto, mobilizado para as trincheiras.
Todavia, permaneceu em <a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/S%C3%A3o_Petersburgo" title="São Petersburgo"><span style="color: windowtext;">São Petersburgo</span></a>, onde casou um ano mais
tarde com Bella, uma moça que conheceu na sua <a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Aldeia" title="Aldeia"><span style="color: windowtext;">aldeia</span></a>.<o:p></o:p></span></div>
<div style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
<span lang="PT" style="mso-ansi-language: PT;">Depois da <a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Revolu%C3%A7%C3%A3o_russa" title="Revolução russa"><span style="color: windowtext;">grande revolução
socialista</span></a> na <a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/R%C3%BAssia" title="Rússia"><span style="color: windowtext;">Rússia</span></a>, que pôs fim ao <a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Absolutismo" title="Absolutismo"><span style="color: windowtext;">regime autoritário</span></a> <a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Czar" title="Czar"><span style="color: windowtext;">czarista</span></a>,
foi nomeado comissário para as <a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Belas-artes" title="Belas-artes"><span style="color: windowtext;">belas-artes</span></a>, tendo inaugurado uma escola de
<a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Arte" title="Arte"><span style="color: windowtext;">arte</span></a>,
aberta a quaisquer <a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Modernismo" title="Modernismo"><span style="color: windowtext;">tendências modernistas</span></a>.
Foi neste período que entrou em confronto com <a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Kasimir_Malevich" title="Kasimir Malevich"><span style="color: windowtext;">Kasimir Malevich</span></a>, acabando por se demitir
do cargo.<o:p></o:p></span></div>
<div style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
<span lang="PT" style="mso-ansi-language: PT;">Retornou então, a Paris, onde iniciou mais um pródigo período de produção
artística, tendo mesmo ilustrado uma <a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/B%C3%ADblia" title="Bíblia"><span style="color: windowtext;">Bíblia</span></a>. Em <a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/1927" title="1927"><span style="color: windowtext;">1927</span></a>,
ilustrou também as <i>Fábulas de La Fontaine</i>, tendo feito cem <a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Gravuras" title="Gravuras"><span style="color: windowtext;">gravuras</span></a>, somente publicadas em <a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/1952" title="1952"><span style="color: windowtext;">1952</span></a>.
São também deste ano conhecidas, as suas primeiras paisagens.<o:p></o:p></span></div>
<div style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
<span lang="PT" style="mso-ansi-language: PT;">Visitou, em <a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/1931" title="1931"><span style="color: windowtext;">1931</span></a>, a <a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Palestina" title="Palestina"><span style="color: windowtext;">Palestina</span></a> e, depois, a <a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/S%C3%ADria" title="Síria"><span style="color: windowtext;">Síria</span></a>, tendo publicado, em memória destas
duas viagens o livro de carácter autobiográfico <i>Ma vie</i> (em português: "Minha
vida").<o:p></o:p></span></div>
<div style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
<span lang="PT" style="mso-ansi-language: PT;">Desde o ano de <a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/1935" title="1935"><span style="color: windowtext;">1935</span></a>, com a perseguição dos judeus e com a <a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Alemanha" title="Alemanha"><span style="color: windowtext;">Alemanha</span></a> prestes a entrar em mais uma <a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Segunda_Guerra_Mundial" title="Segunda Guerra Mundial"><span style="color: windowtext;">guerra</span></a>,
Chagall começa a retratar as tensões e depressões <a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Sociedade" title="Sociedade"><span style="color: windowtext;">sociais</span></a> e <a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Religi%C3%A3o" title="Religião"><span style="color: windowtext;">religiosas</span></a> que sentia na pele, já que
também era <a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Juda%C3%ADsmo" title="Judaísmo"><span style="color: windowtext;">judeu convicto</span></a>.<o:p></o:p></span></div>
<div style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
<span lang="PT" style="mso-ansi-language: PT;">Anos mais tarde, parte para os <a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Estados_Unidos_da_Am%C3%A9rica" title="Estados Unidos da América"><span style="color: windowtext;">Estados Unidos
da América</span></a>, onde se refugia dos alemães. Lá, em <a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/1944" title="1944"><span style="color: windowtext;">1944</span></a>,
com o fim da guerra a emergir, Bella, a sua mulher, falece, facto que lhe causa
uma enorme depressão, mergulhando novamente no mundo das evocações, dos
chamamentos, dos <a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Surrealismo" title="Surrealismo"><span style="color: windowtext;">sonhos</span></a>. Conclui
este período com um quadro que já havia iniciado em <a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/1931" title="1931"><span style="color: windowtext;">1931</span></a>:<i>Em
torno dela</i>.<o:p></o:p></span></div>
<div style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
<span lang="PT" style="mso-ansi-language: PT;">Dois anos depois do fim da <a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Guerra" title="Guerra"><span style="color: windowtext;">guerra</span></a>, regressa
definitivamente à <a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Fran%C3%A7a" title="França"><span style="color: windowtext;">França</span></a>, onde pintou os
vitrais da <a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Universidade_Hebraica_de_Jerusal%C3%A9m" title="Universidade Hebraica de Jerusalém"><span style="color: windowtext;">Universidade
Hebraica de Jerusalém</span></a>.<o:p></o:p></span></div>
<div style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
<span lang="PT" style="mso-ansi-language: PT;">Na <a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Fran%C3%A7a" title="França"><span style="color: windowtext;">França</span></a> e nos <a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Estados_Unidos_da_Am%C3%A9rica" title="Estados Unidos da América"><span style="color: windowtext;">Estados Unidos
da América</span></a> pintou, para além de diversos quadros, vitrais e <a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Mosaico" title="Mosaico"><span style="color: windowtext;">mosaicos</span></a>. Explorou também os campos da <a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Cer%C3%A2mica" title="Cerâmica"><span style="color: windowtext;">cerâmica</span></a>, tema pelo qual teve especial
interesse.<o:p></o:p></span></div>
<div style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
<span lang="PT" style="mso-ansi-language: PT;">Em sua homenagem, em <a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/1973" title="1973"><span style="color: windowtext;">1973</span></a>, foi inaugurado o <a href="http://pt.wikipedia.org/w/index.php?title=Museu_da_Mensagem_B%C3%ADblica_de_Marc_Chagall&action=edit&redlink=1" title="Museu da Mensagem Bíblica de Marc Chagall (página não existe)"><span style="color: windowtext;">Museu da Mensagem Bíblica de Marc Chagall</span></a>,
na famosa cidade do <a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Sul" title="Sul"><span style="color: windowtext;">sul</span></a> da <a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Fran%C3%A7a" title="França"><span style="color: windowtext;">França</span></a>, <a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Nice" title="Nice"><span style="color: windowtext;">Nice</span></a>.
Em <a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/1977" title="1977"><span style="color: windowtext;">1977</span></a> o governo francês condecorou-o com a
Grã-cruz da <a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Legi%C3%A3o_de_Honra" title="Legião de Honra"><span style="color: windowtext;">Legião de Honra</span></a>.<o:p></o:p></span></div>
<div style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
<span lang="PT" style="mso-ansi-language: PT;">Tendo sido um dos melhores pintores do <a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/S%C3%A9culo_XX" title="Século XX"><span style="color: windowtext;">século XX</span></a>, Marc Chagall faleceu em <a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Saint-Paul-de-Vence" title="Saint-Paul-de-Vence"><span style="color: windowtext;">Saint-Paul-de-Vence</span></a>,
no <a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Sul" title="Sul"><span style="color: windowtext;">sul</span></a> da <a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Fran%C3%A7a" title="França"><span style="color: windowtext;">França</span></a>, em <a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/1985" title="1985"><span style="color: windowtext;">1985</span></a>.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin: 0cm 0cm 0pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin: 0cm 0cm 0pt;">
<span lang="PT" style="mso-ansi-language: PT;"><o:p>Fonte: <a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Marc_Chagall">http://pt.wikipedia.org/wiki/Marc_Chagall</a> </o:p></span></div>henrique magalhãeshttp://www.blogger.com/profile/16680334118547988743noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6645550838890242411.post-24602116207418228432012-05-17T05:28:00.002-07:002012-06-05T19:19:00.922-07:00um pequeno aperitivo de waly salomãoEis um pequeno aperitivo para quem não conhece ou pouco conhece a vida e a obra desse grande poeta baiano. Vale a pena!!<br />
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgwyUqF0ih_PCgijDg4wlLQBiXkB3u0zjh5V6WHEHP1u11h8J7Z8tEMkakpZFiz3Ntw1k7ccvivCb9p3oHsmGvFiGE4S36Pp8fFZTA4f5Y6xa7oUc3iz1q9E09wxZlArQ3A1ZkL-wK8uhiY/s1600/WALY-S~1.JPG" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="226" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgwyUqF0ih_PCgijDg4wlLQBiXkB3u0zjh5V6WHEHP1u11h8J7Z8tEMkakpZFiz3Ntw1k7ccvivCb9p3oHsmGvFiGE4S36Pp8fFZTA4f5Y6xa7oUc3iz1q9E09wxZlArQ3A1ZkL-wK8uhiY/s320/WALY-S~1.JPG" width="320" /></a></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
waly salomão. foto: wilson midlej</div>
<br />
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12pt;"><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12pt;"><strong>Fábrica do Poema<o:p></o:p></strong></span></span><br />
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin: 0cm 0cm 0pt; mso-layout-grid-align: none;">
<i><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12pt;">In memoriam
Donna Lina Bo Bardi</span></i></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin: 0cm 0cm 0pt; mso-layout-grid-align: none;">
</div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin: 0cm 0cm 0pt; mso-layout-grid-align: none;">
</div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin: 0cm 0cm 0pt; mso-layout-grid-align: none;">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12pt;">sonho o poema de arquitetura
ideal<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin: 0cm 0cm 0pt; mso-layout-grid-align: none;">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12pt;">cuja própria nata de cimento
encaixa palavra por<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin: 0cm 0cm 0pt; mso-layout-grid-align: none;">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12pt;">palavra,<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin: 0cm 0cm 0pt; mso-layout-grid-align: none;">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12pt;">tornei-me perito em extrair
faíscas das britas<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin: 0cm 0cm 0pt; mso-layout-grid-align: none;">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12pt;">e leite das pedras.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin: 0cm 0cm 0pt; mso-layout-grid-align: none;">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12pt;">acordo.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin: 0cm 0cm 0pt; mso-layout-grid-align: none;">
</div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin: 0cm 0cm 0pt; mso-layout-grid-align: none;">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12pt;">e o poema todo se esfarrapa,
fiapo por fiapo.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin: 0cm 0cm 0pt; mso-layout-grid-align: none;">
</div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin: 0cm 0cm 0pt; mso-layout-grid-align: none;">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12pt;">acordo.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin: 0cm 0cm 0pt; mso-layout-grid-align: none;">
</div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin: 0cm 0cm 0pt; mso-layout-grid-align: none;">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12pt;">o prédio, pedra e cal, esvoaça<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin: 0cm 0cm 0pt; mso-layout-grid-align: none;">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12pt;">como um leve papel solto à mercê
do vento<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin: 0cm 0cm 0pt; mso-layout-grid-align: none;">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12pt;">e evola-se, cinza de um corpo
esvaído<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin: 0cm 0cm 0pt; mso-layout-grid-align: none;">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12pt;">de qualquer sentido.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin: 0cm 0cm 0pt; mso-layout-grid-align: none;">
</div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin: 0cm 0cm 0pt; mso-layout-grid-align: none;">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12pt;">acordo,<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin: 0cm 0cm 0pt; mso-layout-grid-align: none;">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12pt;">e o poema-miragem se desfaz<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin: 0cm 0cm 0pt; mso-layout-grid-align: none;">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12pt;">desconstruído como se nunca
houvera sido.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin: 0cm 0cm 0pt; mso-layout-grid-align: none;">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12pt;">acordo!<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin: 0cm 0cm 0pt; mso-layout-grid-align: none;">
</div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin: 0cm 0cm 0pt; mso-layout-grid-align: none;">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12pt;">os olhos chumbados<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin: 0cm 0cm 0pt; mso-layout-grid-align: none;">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12pt;">pelo mingau das almas e os
ouvidos moucos,<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin: 0cm 0cm 0pt; mso-layout-grid-align: none;">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12pt;">assim é que saio dos sucessivos
sonos:<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin: 0cm 0cm 0pt; mso-layout-grid-align: none;">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12pt;">vão-se os anéis de fumo de ópio<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin: 0cm 0cm 0pt; mso-layout-grid-align: none;">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12pt;">e ficam-se os dedos estarrecidos.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin: 0cm 0cm 0pt; mso-layout-grid-align: none;">
</div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin: 0cm 0cm 0pt; mso-layout-grid-align: none;">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12pt;">sinédoques, catacreses,<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin: 0cm 0cm 0pt; mso-layout-grid-align: none;">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12pt;">metonímias, aliterações,
metáforas, oxímoros<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin: 0cm 0cm 0pt; mso-layout-grid-align: none;">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12pt;">sumidos no sorvedouro.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin: 0cm 0cm 0pt; mso-layout-grid-align: none;">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12pt;">não deve adiantar grande coisa<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin: 0cm 0cm 0pt; mso-layout-grid-align: none;">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12pt;">permanecer à espreita no topo
fantasma<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin: 0cm 0cm 0pt; mso-layout-grid-align: none;">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12pt;">da torre de vigia.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin: 0cm 0cm 0pt; mso-layout-grid-align: none;">
</div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin: 0cm 0cm 0pt; mso-layout-grid-align: none;">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12pt;">nem a simulação de se afundar no
sono.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin: 0cm 0cm 0pt; mso-layout-grid-align: none;">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12pt;">nem dormir deveras.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin: 0cm 0cm 0pt; mso-layout-grid-align: none;">
</div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin: 0cm 0cm 0pt; mso-layout-grid-align: none;">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12pt;">pois a questão-chave é:<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin: 0cm 0cm 0pt; mso-layout-grid-align: none;">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12pt;">sob que máscara retornará o
recalcado?<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin: 0cm 0cm 0pt; mso-layout-grid-align: none;">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12pt;">(mas eu figuro meu vulto<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin: 0cm 0cm 0pt; mso-layout-grid-align: none;">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12pt;">caminhando até a escrivaninha<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin: 0cm 0cm 0pt; mso-layout-grid-align: none;">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12pt;">e abrindo o caderno de rascunho<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin: 0cm 0cm 0pt; mso-layout-grid-align: none;">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12pt;">onde já se encontra escrito<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin: 0cm 0cm 0pt; mso-layout-grid-align: none;">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12pt;">que a palavra
"recalcado" é uma expressão<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin: 0cm 0cm 0pt; mso-layout-grid-align: none;">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12pt;">por demais definida, de
sintomatologia cerrada:<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin: 0cm 0cm 0pt; mso-layout-grid-align: none;">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12pt;">assim numa operação de supressão
mágica<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin: 0cm 0cm 0pt; mso-layout-grid-align: none;">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12pt;">vou rasurá-la daqui do poema)<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin: 0cm 0cm 0pt; mso-layout-grid-align: none;">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12pt;">pois a questão-chave é:<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin: 0cm 0cm 0pt; mso-layout-grid-align: none;">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12pt; line-height: 115%;">sob que máscara retornará?</span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin: 0cm 0cm 0pt; mso-layout-grid-align: none;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin: 0cm 0cm 0pt; mso-layout-grid-align: none;">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12pt; line-height: 115%;"></span><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12pt; line-height: 115%;">
</span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin: 0cm 0cm 0pt; mso-layout-grid-align: none;">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12pt;"><strong>Devenir, devir<o:p></o:p></strong></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin: 0cm 0cm 0pt; mso-layout-grid-align: none;">
</div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin: 0cm 0cm 0pt; mso-layout-grid-align: none;">
</div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin: 0cm 0cm 0pt; mso-layout-grid-align: none;">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12pt;">Término de leitura<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin: 0cm 0cm 0pt; mso-layout-grid-align: none;">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12pt;">de um livro de poemas<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin: 0cm 0cm 0pt; mso-layout-grid-align: none;">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12pt;">não pode ser o ponto final.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin: 0cm 0cm 0pt; mso-layout-grid-align: none;">
</div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin: 0cm 0cm 0pt; mso-layout-grid-align: none;">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12pt;">Também não pode ser<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin: 0cm 0cm 0pt; mso-layout-grid-align: none;">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12pt;">a pacatez burguesa do<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin: 0cm 0cm 0pt; mso-layout-grid-align: none;">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12pt;">ponto seguimento.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin: 0cm 0cm 0pt; mso-layout-grid-align: none;">
</div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin: 0cm 0cm 0pt; mso-layout-grid-align: none;">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12pt;">Meta desejável:<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin: 0cm 0cm 0pt; mso-layout-grid-align: none;">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12pt;">alcançar o<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin: 0cm 0cm 0pt; mso-layout-grid-align: none;">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12pt;">ponto de ebulição.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin: 0cm 0cm 0pt; mso-layout-grid-align: none;">
</div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin: 0cm 0cm 0pt; mso-layout-grid-align: none;">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12pt;">Morro e transformo-me.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin: 0cm 0cm 0pt; mso-layout-grid-align: none;">
</div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin: 0cm 0cm 0pt; mso-layout-grid-align: none;">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12pt;">Leitor, eu te reproponho<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin: 0cm 0cm 0pt; mso-layout-grid-align: none;">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12pt;">a legenda de Goethe:<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin: 0cm 0cm 0pt; mso-layout-grid-align: none;">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12pt;">Morre e devém<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin: 0cm 0cm 0pt; mso-layout-grid-align: none;">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12pt; line-height: 115%;">Morre e transforma-te.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin: 0cm 0cm 0pt; mso-layout-grid-align: none;">
</div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin: 0cm 0cm 0pt; mso-layout-grid-align: none;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin: 0cm 0cm 0pt; mso-layout-grid-align: none;">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12pt;"><strong>Waly Dias Salomão<o:p></o:p></strong></span></div>
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12pt;">(Jequié, 3 de setembro de 1943
Rio de Janeiro, 5 de maio de 2003)<o:p></o:p></span><br />
<br />
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin: 0cm 0cm 0pt; mso-layout-grid-align: none;">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12pt;"><o:p> </o:p></span><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12pt;">O poeta, letrista, ator e
produtor cultural brasileiro nascido em Jequié, Estado da </span><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12pt;">Bahia, participou do movimento
cultural Tropicália, na década de 60, que misturou </span><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12pt;">temas e palavras americanas aos
utilizados pela popular Bossa Nova, mas não se </span><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12pt;">considerava do grupo. Filho de
pai sírio e mãe baiana, desde cedo mostrou-se </span><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12pt;">voltado para a intelectualidade.<o:p></o:p></span></div>
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12pt;">Lançou seu primeiro livro de
poemas, Me Segura que eu Vou Dar um Troço (1971), </span><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12pt;">uma obra com textos escritos
durante uma temporada passada na prisão, </span><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12pt;">paginados e diagramados pelo
artista plástico e seu amigo Hélio Oiticica (1937-</span><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12pt;">1980). Neste ano também dirigiu o
clássico show Fa-tal (1971), marco na carreira </span><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12pt;">de Gal Costa. Co-autor de músicas
como Mel e Talismã, ambas em parceria com </span>C<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12pt;">aetano e que viraram título dos
discos de Maria Bethânia (1979 /1980), </span><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12pt;">respectivamente, Anjo Exterminado
e Mal Secreto, com Jards Macalé, Assaltaram </span><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12pt;">a Gramática, com Lulu Santos e
sucesso com os Paralamas do Sucesso, Balada </span><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12pt;">de um Vagabundo, com Roberto
Frejat, Pista de Dança, com Adriana Calcanhotto, </span><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12pt;">e Vapor Barato, com Jards Macalé,
entre outros.<o:p></o:p></span><br />
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12pt;">Entre seus livros de sucesso
figuraram Gigolô de Bibelôs, Surrupiador de </span><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12pt;">Souvenirs, Algaravias, Lábia e
Tarifa de Embarque (2000), entre outros. Participou </span><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12pt;">do filme Gregório de Mattos
(2002), da cineasta Ana Carolina, onde vivia o poeta </span><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12pt;">luso-baiano ao lado de Marília
Gabriela e Ruth Escobar. Casado e pai de dois </span><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12pt;">filhos, o poeta da Tropicália
ficou internado por doze dias na Clínica São Vicente, </span><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12pt;">na Gávea, zona sul do Rio, para
fazer tratamento de um câncer no intestino e </span><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12pt;">morreu aos 59 anos. A causa
mortis oficial foi a falência múltipla de órgãos, depois </span><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12pt;">que a doença causou metástase
para o fígado. Após o velório no Cemitério São </span><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12pt;">João Batista, o corpo do poeta e
letrista foi cremado no Cemitério do Caju, na </span><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12pt;">zona norte do Rio de Janeiro. Era
secretário Nacional do Livro do Ministério da </span><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12pt;">Cultura, nomeado pelo Ministro
Gilberto Gil, e responsável pela divulgação do livro<o:p></o:p></span><br />
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12pt;">e da leitura.<o:p></o:p></span><br />
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12pt;">Em 1997, ganhou o Prêmio Jabuti
de Literatura com o livro de poesia Algaravias. </span><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12pt; mso-ansi-language: PT-BR; mso-bidi-language: AR-SA; mso-fareast-font-family: Calibri; mso-fareast-language: EN-US; mso-fareast-theme-font: minor-latin;">Seu último livro foi Pescados Vivos, publicado
em 2004, após sua morte.</span><br />
<br />
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12pt; mso-ansi-language: PT-BR; mso-bidi-language: AR-SA; mso-fareast-font-family: Calibri; mso-fareast-language: EN-US; mso-fareast-theme-font: minor-latin;"><strong>Fonte: </strong><a href="http://www.rosanycosta.com.br/"><strong>www.rosanycosta.com.br</strong></a></span>henrique magalhãeshttp://www.blogger.com/profile/16680334118547988743noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6645550838890242411.post-15321646373690213742012-05-10T07:19:00.003-07:002012-06-05T19:19:00.918-07:00álbuns inesquecíveis - rock (nacional)<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12pt; mso-ansi-language: PT-BR; mso-bidi-language: AR-SA; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">
Música sempre fez parte de minha vida. Desde muito jovem,
lembro-me, por exemplo, de ouvir os LPs de Roberto Carlos junto com meu pai, fã
confesso do “rei”. </span><br />
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12pt; mso-ansi-language: PT-BR; mso-bidi-language: AR-SA; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">
Comecei me interessando, de forma ainda meio descompromissada,
por músicas que estavam na moda, na época (início da década de 1990), as
chamadas “mixages”, ou simplesmente músicas eletrônicas comerciais. Mas,
interesse em música pra valer mesmo veio com o rock, a partir de meados da
década citada. A partir de então, veio outros interesses musicais, e desde
então nunca mais deixei se ouvir música. Mais do que isso, sentir música.<br />
A série que agora inauguro tem por objetivo fazer uma
antologia musical da minha vida, álbuns, de diferentes vertentes musicais, que
foram cruciais para o meu despertar nessa arte soberana e que até hoje compõem
a trilha sonora de minha existência. <br />
Os álbuns não estarão em ordem de preferência ou de qualquer
outro critério, estarão organizados aleatoriamente.<br />
Abrindo a série, uma pequena seleção de álbuns de rock
“brazuca” marcantes em minha vida. Lógico que não estão todos eles (seriam
muitos), apenas alguns que despertam uma nostalgia especial em mim.<span style="mso-spacerun: yes;"> </span><br />
<o:p> </o:p><br />
<br />
</span><br />
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12pt; mso-ansi-language: PT-BR; mso-bidi-language: AR-SA; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;"><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Raimundos – Raimundos</b></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiALk2ywtX4-9zjFm9GPTjlt9O70Lxxmok_DwxKEhFJLst6BqILfbzX2uUdKqtntqO_byTPhnVPeXYlKdNm6bF2q4qQLB61rMNcuv3LoCkFwZthI6LSQU3HE79RQQ0YbLInTBHfAzx97Hbj/s1600/raimundos.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiALk2ywtX4-9zjFm9GPTjlt9O70Lxxmok_DwxKEhFJLst6BqILfbzX2uUdKqtntqO_byTPhnVPeXYlKdNm6bF2q4qQLB61rMNcuv3LoCkFwZthI6LSQU3HE79RQQ0YbLInTBHfAzx97Hbj/s1600/raimundos.jpg" /></a></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
<br /></div>
Se não me falha a memória, este foi o primeiro álbum que me
despertou realmente para o rock nacional. Isso em 1995, aproximadamente. Quando
ouvi pela primeira vez esse álbum, por meio de uma fita cassete emprestada por
um colega de escola na época (o saudoso Antônio Érico), fiquei em estado de
êxtase. Uma barulheira “infernal”, permeada por um vocal esquizofrênico
entoando letras recheadas de palavrões e gírias. Um hardcore nervoso e visceral
temperado por elementos da cultura nordestina, como o baião. Destaque para as
faixas <i style="mso-bidi-font-style: normal;">Puteiro <st1:personname productid="em João Pessoa" w:st="on">em João Pessoa</st1:personname></i>, <i style="mso-bidi-font-style: normal;">Nega Jurema</i>, <i style="mso-bidi-font-style: normal;">Cintura Fina</i> e <i style="mso-bidi-font-style: normal;">Rapante</i>.
Ah, também tem a “baladinha” <i style="mso-bidi-font-style: normal;">Selim</i>.<br />
<o:p> </o:p><br />
<br />
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Legião Urbana – As
Quatro Estações</b></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgzbtKoSi_L9lenRPk3MMHLfH7-XuXhd2s6SzA8n1oN2EU5di2NciIDFagnEjPBOpinljRpthceoSkLYKdkhcgI8iU1gX2zd85Wxo9nohw76zM-CJMz_LIDAVtWQZcX6mBHyXzm5yZ39j8V/s1600/AS_QUA~1.JPG" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgzbtKoSi_L9lenRPk3MMHLfH7-XuXhd2s6SzA8n1oN2EU5di2NciIDFagnEjPBOpinljRpthceoSkLYKdkhcgI8iU1gX2zd85Wxo9nohw76zM-CJMz_LIDAVtWQZcX6mBHyXzm5yZ39j8V/s1600/AS_QUA~1.JPG" /></a></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
<br /></div>
Esse álbum, apesar de não ter sido meu primeiro contato com
esse grupo brasiliense seminal para a explosão do pop rock nacional na década
de 1980, foi, sem dúvida, o que contribuiu para que eu começasse a observar o
rock brasileiro com outros olhos. Capitaneado pelo eterno Renato Russo, esse registro
traz canções que constituem verdadeiros hinos para a juventude brasileira, como
<i style="mso-bidi-font-style: normal;">Pais e Filhos</i> e <i style="mso-bidi-font-style: normal;">Há Tempos</i>. Há também baladas com alguma essência politizada, como a
bela <i style="mso-bidi-font-style: normal;">Se Fiquei Esperando o Meu Amor
Passar</i>. Também destaco canções menos populares como <i style="mso-bidi-font-style: normal;">Eu Era Um Lobisomem Juvenil</i>.<br />
<br />
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Titãs – Go Back</b></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi4qBSMhZLRuF7g6o0tfeJ-ntWU2ifuGgnNvsCx87kmwmH7-ntUY_XmabGUAkxjaqo9BR_pxinGokX_h7F10h2OK8mK6YxuaRFL0Wfeet5RvAxON_wiauC6vYOq-vwNV1eZM2nv2q0OaPQS/s1600/TITS_-~1.JPG" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi4qBSMhZLRuF7g6o0tfeJ-ntWU2ifuGgnNvsCx87kmwmH7-ntUY_XmabGUAkxjaqo9BR_pxinGokX_h7F10h2OK8mK6YxuaRFL0Wfeet5RvAxON_wiauC6vYOq-vwNV1eZM2nv2q0OaPQS/s1600/TITS_-~1.JPG" /></a></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
Esse álbum constitui o primeiro registro ao vivo do grupo
paulistano em áudio, gravado em 1988. A faixa título é originalmente um
belíssimo poema do tropicalista Torquato Neto, morto em 1973. O arranjo é um
reggae melódico e cadenciado que se encaixou perfeitamente na letra.</div>
<br />
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
“Você me chama<br />
Eu quero ir pro cinema<br />
Você reclama<br />
Meu coração não contenta<br />
Você me ama<br />
Mas de repente<br />
A madrugada mudou (...)”</div>
<br />
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
O álbum ainda traz canções emblemáticas e sucessos em
versões furiosas, como <i style="mso-bidi-font-style: normal;">Pavimentação</i>, <i style="mso-bidi-font-style: normal;">Cabeça Dinossauro</i> e <i style="mso-bidi-font-style: normal;">Polícia</i>.</div>
<br />
<br />
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Paralamas do Sucesso
– Vamo Batê Lata</b></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiar-8iTTohNChXZH-XbYgKTFHOmCJoKXDP7VuNmdBWqkp_81x2GO3mHyUyprcmo0YRNQqaamL3QfK1holabrWIDKe8JVpY0fHRh9xeB-jCIDKuMRFLQqpIvyOjHEdyGuX_8hQacuasEVg5/s1600/PARALA~1.JPG" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiar-8iTTohNChXZH-XbYgKTFHOmCJoKXDP7VuNmdBWqkp_81x2GO3mHyUyprcmo0YRNQqaamL3QfK1holabrWIDKe8JVpY0fHRh9xeB-jCIDKuMRFLQqpIvyOjHEdyGuX_8hQacuasEVg5/s1600/PARALA~1.JPG" /></a></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
Esse álbum duplo do grupo carioca, também seminal para a
explosão do rock nacional nos anos 1980, contribuiu para que eu passasse a enxergar
a banda de verdade. A mistura de rock, ska, reggae e sonoridades da música
latina em geral, abriram meus olhos para outras possibilidades sonoras dentro
do rock n’ roll. Até então, conhecia um hit aqui, outro acolá (isso em 1995,
mais ou menos), mas nunca tinha parado para escutar nada deles mesmo. O
material contém um álbum de estúdio contendo quatro faixas, então inéditas, com
destaque para <i style="mso-bidi-font-style: normal;">Uma Brasileira</i>,
parceria de Hebert Vianna e Carlinhos Brown e a politizada <i style="mso-bidi-font-style: normal;">Luíz Inácio</i>, uma referência ao então futuro presidente da república.
No álbum gravado ao vivo, fica evidenciada a plena harmonia entre três músicos
explendidamente talentosos e uma banda de apoio igualmente sensacional. O
registro é aberto com a emblemática e então inédita <i style="mso-bidi-font-style: normal;">A Novidade</i>, parceria da banda com Gilberto Gil. Destaques também
para <i style="mso-bidi-font-style: normal;">Dos Margaritas</i>, a belíssima <i style="mso-bidi-font-style: normal;">Lanterna dos Afogados</i> e <i style="mso-bidi-font-style: normal;">Meu Erro</i>, com direito a <i style="mso-bidi-font-style: normal;">Soul Sacrifice</i>, do espetacular
guitarrista mexicano Carlos Santanna, como faixa incidental. </div>
<br />
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Ave Sangria – Ave
Sangria</b></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgwpyJbORymN_R_5vHzlIowmVSmTjgx-aKZzRhsbVy6N8oqgqnSP4awdH6-qUYZSNeNcGB0y1KrvV3Qh-K7pIhAkIWP_SE5K1169qMNBIRgxTBNGOyG3C8f9KpZ5XdoXuTIUyGcvmVu1JWA/s1600/ave-sangria.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgwpyJbORymN_R_5vHzlIowmVSmTjgx-aKZzRhsbVy6N8oqgqnSP4awdH6-qUYZSNeNcGB0y1KrvV3Qh-K7pIhAkIWP_SE5K1169qMNBIRgxTBNGOyG3C8f9KpZ5XdoXuTIUyGcvmVu1JWA/s1600/ave-sangria.jpg" /></a></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
Juntamente com os Mutantes, esse grupo pernambucano,
pioneiro na cena psicodélica nordestina no início dos anos 1970, me chamou atenção
tanto pela musicalidade emm si, uma mistura de rock psicodélico com elementos
da música popular nordestina, como pela presença de palco dos caras. Tive a
oportunidade de ver alguns vídeos de shows deles, que chegavam a soltar
charadas para os policiais que faziam a “segurança” do show, isso em plena
ditadura militar. Também se apresentavam travestidos e chegavam a se beijarem
na boca em algumas ocasiões. Merecem destaques também as letras emblemáticas do
poeta e vocalista Marco Pólo, como <i style="mso-bidi-font-style: normal;">Três
Margaridas</i>, a polêmica <i style="mso-bidi-font-style: normal;">Seu Waldir</i>
(com suposta apologia ao homossexualismo) e <i style="mso-bidi-font-style: normal;">O
Pirata</i>, e para a bela <i style="mso-bidi-font-style: normal;">Dois Navegantes</i>,
composta pelo baixista Almir de Oliveira. Tem também a instrumental, com título
provocador, <i style="mso-bidi-font-style: normal;">Sob o Sol de Satã</i>. Após o
fim do grupo, em 1976, cada integrante tomou um rumo. Dos que ainda têm mais
contato com a mídia, Marco Pólo hoje trabalha como jornalista e poeta e o
guitarrista Paulo Rafael é produtor musical e faz parte da banda de apoio de
Alceu Valença. <span style="mso-spacerun: yes;"> </span></div>
<o:p> </o:p><br />
<br />
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Chico Science &
Nação Zumbi – Da Lama ao Caos<o:p></o:p></b></div>
<o:p></o:p><br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiGby0JxD_Rgtda3xgJHJpQcFpu5MZzNMiZ_MSp7ZBHWktHgZNSTJxqKOTqGmd1NBZ1s_0XJRfiYpq0LhYw9ulkTqgUtchOXtL4wTKJLTz4K9wPphZhT1m1cMX4J8gvgxvQCBTwzNY6r58D/s1600/1266944010_75850212_1-Fotos-de-Da-Lama-ao-Caos-Lp-Cd-Chico-Science-Nacao-Zumbi.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiGby0JxD_Rgtda3xgJHJpQcFpu5MZzNMiZ_MSp7ZBHWktHgZNSTJxqKOTqGmd1NBZ1s_0XJRfiYpq0LhYw9ulkTqgUtchOXtL4wTKJLTz4K9wPphZhT1m1cMX4J8gvgxvQCBTwzNY6r58D/s320/1266944010_75850212_1-Fotos-de-Da-Lama-ao-Caos-Lp-Cd-Chico-Science-Nacao-Zumbi.jpg" width="320" /></a></div>
<br />
O Movimento MangueBeat, capitaneado por Fred Zero Quatro e
Chico Science, respectivos líderes dos grupos Mundo Livre S. A. e Chico Science
& Nação Zumbi, respectivamente, constituiu um dos movimentos mais
emblemáticos no sentido de reafirmar o caráter universal da música nordestina
no Brasil. Surgido a partir do manifesto intitulado <i style="mso-bidi-font-style: normal;">Caranguejos com Cérebro</i>, assinado por Fred Zero Quatro, o movimento
propunha uma revalorização da cultura popular nordestina, especialmente a <span style="mso-spacerun: yes;"> </span>pernambucana, a partir de um olhar para o
contexto sócio-cultural das comunidades dos <span style="mso-spacerun: yes;"> </span>manguezais, e também de sua dinâmica natural.
O álbum citado constitui o primeiro registro do citado grupo, que chamou
atenção pelo som pesado do rock, casado pelo suingue da sonoridade de dubs e da
soul music, com elementos do maracatu (tambores frenéticos, agogôs, djambês,
enfim). Destaque para canções que marcaram época como <i style="mso-bidi-font-style: normal;">Da Lama ao Caos</i> e <i style="mso-bidi-font-style: normal;">Banditismo
por uma Questão de Classe</i>. <br />
<o:p> </o:p><br />
<br />
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Lampirônicos – Que
Luz é Essa?<o:p></o:p></b></div>
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjcGIq2u7cIsdDxmxlgTRBuPRQ4d4Mcy_iqzob0fdt-9fBR79kxB527bUhNuSYDiH2lyv1RcbIKAKW51i6KZ5rWQ6pP0S8F9rKZSz5KhDadZ9AWFcuAz1x2FUdFcJA1F9zdpP-8Fo1vU7O9/s1600/s_MLB_v_O_f_234426644_4376.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjcGIq2u7cIsdDxmxlgTRBuPRQ4d4Mcy_iqzob0fdt-9fBR79kxB527bUhNuSYDiH2lyv1RcbIKAKW51i6KZ5rWQ6pP0S8F9rKZSz5KhDadZ9AWFcuAz1x2FUdFcJA1F9zdpP-8Fo1vU7O9/s1600/s_MLB_v_O_f_234426644_4376.jpg" /></a></div>
<br />
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
Esse grupo baiano surgiu na terra do axé no início dos anos
2000, com uma proposta musical pautada na mistura suingada do pop rock com o
baião e a música eletrônica. O nome surgiu da fusão do termo “Lampiões
eletrônicos”, durante uma brincadeira entre os integrantes. O álbum é o
primeiro registro do grupo, e também o único com o vocalista original Nikima,
que deixou o grupo após a turnê do álbum para se dedicar a projetos mais
alternativos. A faixa-título é uma das muitas canções esquecidas de Raul Seixas,
que originalmente é um baião, e que na nova versão ganha um suingue capitaneado
por samplers e guitarras. Algumas canções merecem destaque como <i style="mso-bidi-font-style: normal;">Olhou pro Céu</i>, <i style="mso-bidi-font-style: normal;">Mestiça Raíz</i> e a ótima regravação de <i style="mso-bidi-font-style: normal;">Espelho Cristalino</i>, de Alceu Valença, que conta com uma
participação do próprio nos backing vocals.<br />
<br />
<span style="font-size: x-small;"><strong>henrique magalhães</strong></span><br />
<span style="font-size: x-small;"><strong>(todos os direitos reservados)</strong></span><br />
</div>
</span>henrique magalhãeshttp://www.blogger.com/profile/16680334118547988743noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-6645550838890242411.post-46382441349797911692012-05-07T08:44:00.001-07:002012-06-05T19:21:46.412-07:00aula-show com ariano suassuna - feira de santana (ba), 06/05/2012<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjuy-1E7aMSoLTc1ECDDAm9uY8kH2iFI18HC1rzQijMN3LbiMo5Aq8X7Mv-sULXchMGY166B0-CmXeHe5-VMCcjTe54UZszDyLa_Yt4KMO9XUs8wGucpUJrdCLXInSyDlPyR1LTtNx2WIXC/s1600/ariano-suassuna.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjuy-1E7aMSoLTc1ECDDAm9uY8kH2iFI18HC1rzQijMN3LbiMo5Aq8X7Mv-sULXchMGY166B0-CmXeHe5-VMCcjTe54UZszDyLa_Yt4KMO9XUs8wGucpUJrdCLXInSyDlPyR1LTtNx2WIXC/s320/ariano-suassuna.jpg" width="261" /></a></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<span style="font-size: x-small;">O mestre Ariano Suassuna</span></div>
<br />
Ontem, no início da noite do domingo, 06 de maio de 2012, tive o previlégio de assistir a uma "aula-show" com um dos maiores mestres vivos da literatura brasileira: Ariano Suassuna. <br />
Com uma lucidez ainda invejável no auge de seus 84 anos de idade, apesar de sua voz frágil, rouca e "horrorosa", conforme ele mesmo ressaltou ao longo da aula, de forma senpre bem-humorada, o escritor, dramaturgo e precussor do Movimento Armorial, movimento surgido na década de 60/ 70 e que tinha como proposta a fusão da cultura popular nordestina com elementos da cultura barroca e clássica.<br />
Com maestria, leveza e bom-humor, o mestre Ariano brincou com o público em diversos momentos, contou "causos" vividos por ele mesmo e por pessoas de seu convívio, incluindo colegas escritores, e discorreu sobre a temática do sertão através de suas obras, como <em>O</em> <em>Auto da Compadecida </em>e<em> A Santa e a Porca</em>, ao longo de aproximadamente 2 horas de "aula-show".<br />
Na ocasião, levei um livro contendo uma antologia poética dele para uma possibilidade de autógrafo, mas a disputa tava tão grande no final que acabei desistindo, o que não chegou a ser uma frustração. Já estava satisfeito o suficiente.<br />
O evento terminou com a certeza de que a cultura popular do nordeste continua mais viva do que nunca, apesar da mesma parecer (apenas parecer!) pequena muitas vezes, diante de tantas novidades "descartáveis" a que temos acesso hoje, isso em um espaço de tempo muito pequeno. Outro ponto que foi ressaltado pelo mestre: os livros impressos são insubstituíveis, apesar dos livros <em>on-line</em>.<br />
Salve mestre! Valeu!!<br />
<br />
<strong><span style="font-size: x-small;">Henrique Magalhães</span></strong><br />
<strong><span style="font-size: x-small;">(todos os direitos reservados)</span></strong>henrique magalhãeshttp://www.blogger.com/profile/16680334118547988743noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6645550838890242411.post-7711206082343756182012-05-03T07:33:00.000-07:002012-05-03T09:39:43.709-07:00arnaldo jabor - "texto imperdível"<div>
Prezadas amigas e amigos,</div>
<div>
</div>
<div>
Agora a pouco fui surpreendido com um daqueles infindos e-mails encaminhados (a maioria deles patéticos) que carregam aqueles dizeres no final: "REPASSEM ESSA MENSAGEM".</div>
<div>
A maioria desse tipo de mensagem que eu recebo (são muitas, diga-se de passagem), eu nem me dou ao trabalho de ler, porém essa eu achei por bem fazê-lo. Trata-se de um "testículo" (no sentido mais pejorativo da palavra) de uma das figuras mais pseudo-intelectuais e pretenciosas da televisão brasileira, que nos "brinda" (a mim mesmo não!) toda a noite no Jornal Nacional com sua coluna de comentários acerca de política, cultura e afins, todos eles pretenciosos e recheados de opiniões de cunho preconceituoso em todas as suas vertentes, além de serem nada imparciais, visivelmente de direita.</div>
<div>
Nesse "testículo" (abaixo) ele destila comentários pejorativos e preconceituosos sobre o povo mais batalhador e alegre desse planeta, O POVO BRASILEIRO, do qual eu honrosamente faço parte.</div>
<div>
Leiam, tirem suas próprias conclusões e comentem!</div>
<div>
</div>
<div>
Um abraço.<br />
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg7T-czxyMyXQE9rfNsKzN_b8XINwCZCIoW7iChQ_DH6kJQVSCLdIiWlW9y5cum7M2FL50cUvizg1TvJFtPxD1FiQvm2xE748EBhl7gkcH27-_B631w8NCzgkWT4W2cW967Y6HJnW9F_6wT/s1600/Arnaldo-JaborEder-Chiodetto.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="240" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg7T-czxyMyXQE9rfNsKzN_b8XINwCZCIoW7iChQ_DH6kJQVSCLdIiWlW9y5cum7M2FL50cUvizg1TvJFtPxD1FiQvm2xE748EBhl7gkcH27-_B631w8NCzgkWT4W2cW967Y6HJnW9F_6wT/s320/Arnaldo-JaborEder-Chiodetto.jpg" width="320" /></a></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<span style="font-size: x-small;">Arnaldo Jabor</span></div>
<br />
<br />
<blockquote style="margin-left: 5px; margin-right: 0px; padding-left: 5px; padding-right: 0px;">
<div>
<div>
<table border="0" cellpadding="0" cellspacing="0"><tbody>
<tr><td style="padding: 0cm;" valign="top"><div>
<div>
<div>
<div>
<div>
<div>
<div>
<div>
<div>
<div>
<div>
<div>
<strong><span style="color: white;"><span style="font-family: inherit;">- Brasileiro é um povo solidário. Mentira. Brasileiro é babaca. </span></span><br /><span style="color: white; font-family: inherit;">Eleger para o cargo mais importante do Estado um sujeito que não tem escolaridade e preparo nem para ser gari, só porque tem uma história de vida sofrida; </span><br /><span style="color: white; font-family: inherit;">Pagar 40% de sua renda em tributos e ainda dar esmola para pobre na rua ao invés de cobrar do governo uma solução para pobreza; </span><br /><span style="color: white; font-family: inherit;">Aceitar que ONG's de direitos humanos fiquem dando pitaco na forma como tratamos nossa criminalidade. </span><br /><span style="color: white; font-family: inherit;">Não protestar cada vez que o governo compra colchões para presidiários que queimaram os deles de propósito, não é coisa de gente solidária. </span><br /><span style="color: white; font-family: inherit;">É coisa de gente otária. </span><br /><span style="color: white;"><span style="font-family: inherit;">- Brasileiro é um povo alegre. Mentira. Brasileiro é bobalhão. </span></span><br /><br /><span style="color: white; font-family: inherit;">Fazer piadinha com as imundices que acompanhamos todo dia é o mesmo que tomar bofetada na cara e dar risada. </span><br /><span style="color: white; font-family: inherit;">Depois de um massacre que durou quatro dias em São Paulo, ouvir o José Simão fazer piadinha a respeito e achar graça, é o mesmo que contar piada no enterro do pai. </span><br /><span style="color: white; font-family: inherit;">Brasileiro tem um sério problema. </span><br /><span style="color: white; font-family: inherit;">Quando surge um escândalo, ao invés de protestar e tomar providências como cidadão, ri feito bobo. </span><br /><br /><span style="color: white; font-family: inherit;">- </span><span style="color: white; font-family: inherit;">Brasileiro é um povo trabalhador. Mentira. </span><br /><br /><span style="color: white; font-family: inherit;">Brasileiro é vagabundo por excelência. </span><br /><span style="color: white; font-family: inherit;">O brasileiro tenta se enganar, fingindo que os políticos que ocupam cargos públicos no país, surgiram de Marte e pousaram em seus cargos, quando na verdade, são oriundos do povo. </span><br /><span style="color: white; font-family: inherit;">O brasileiro, ao mesmo tempo em que fica indignado ao ver um deputado receber 20 mil por mês, para trabalhar 3 dias e coçar o saco o resto da semana, também sente inveja e sabe lá no fundo que se estivesse no lugar dele faria o mesmo. </span><br /><span style="color: white; font-family: inherit;">Um povo que se conforma em receber uma esmola do governo de 90 reais mensais para não fazer nada e não aproveita isso para alavancar sua vida (realidade da brutal maioria dos beneficiários da bolsa família) não pode ser adjetivado de outra coisa que não de vagabundo. </span><br /><span style="color: white;"><span style="font-family: inherit;">- Brasileiro é um povo honesto. Mentira. </span></span><br /><span style="color: white; font-family: inherit;">Já foi; hoje é uma qualidade em baixa. </span><br /><span style="color: white; font-family: inherit;">Se você oferecer 50 Euros a um policial europeu para ele não te autuar, provavelmente irá preso. </span><br /><span style="color: white; font-family: inherit;">Não por medo de ser pego, mas porque ele sabe ser errado aceitar propinas. </span><br /><span style="color: white; font-family: inherit;">O brasileiro, ao mesmo tempo em que fica indignado com o mensalão, pensa intimamente o que faria se arrumasse uma boquinha dessas, quando na realidade isso sequer deveria passar por sua cabeça. </span><br /><br /><span style="color: white;"><span style="font-family: inherit;">- 90% de quem vive na favela é gente honesta e trabalhadora. Mentira. </span></span><br /><span style="color: white; font-family: inherit;">Já foi. </span><br /><span style="color: white; font-family: inherit;">Historicamente, as favelas se iniciaram nos morros cariocas quando os negros e mulatos retornando da </span><br /><span style="color: white; font-family: inherit;">Guerra do Paraguai ali se instalaram. </span><br /><span style="color: white; font-family: inherit;">Naquela época quem morava lá era gente honesta, que não tinha alternativa e não concordava com o crime. </span><br /><span style="color: white; font-family: inherit;">Hoje a realidade é diferente. </span><br /><span style="color: white; font-family: inherit;">Muito pai de família sonha que o filho seja aceito como 'aviãozinho' do tráfico para ganhar uma grana legal. </span><br /><span style="color: white; font-family: inherit;">Se a maioria da favela fosse honesta, já teriam existido condições de se tocar os bandidos de lá para fora, porque podem matar 2 ou 3 mas não milhares de pessoas. </span><br /><span style="color: white; font-family: inherit;">Além disso, cooperariam com a polícia na identificação de criminosos, inibindo-os de montar suas bases de operação nas favelas. </span><br /><span style="color: white;"><span style="font-family: inherit;">- O Brasil é um pais democrático. Mentira. </span></span><br /><span style="color: white; font-family: inherit;">Num país democrático a vontade da maioria é Lei. </span><br /><span style="color: white; font-family: inherit;">A maioria do povo acha que bandido bom é bandido morto, mas sucumbe a uma minoria barulhenta que se apressa em dizer que um bandido que foi morto numa troca de tiros, foi executado friamente. </span><br /><span style="color: white; font-family: inherit;">Num país onde todos têm direitos, mas ninguém tem obrigações, não existe democracia e sim, anarquia. </span><br /><span style="color: white; font-family: inherit;">Num país em que a maioria sucumbe bovinamente ante uma minoria barulhenta, não existe democracia, mas um simulacro hipócrita. </span><br /><span style="color: white; font-family: inherit;">Se tirarmos o pano do politicamente correto, veremos que vivemos numa sociedade feudal: um rei que detém o poder central (presidente e suas MPs), seguido de duques, condes, arquiduques e senhores feudais (ministros, senadores, deputados, prefeitos, vereadores). </span><br /><span style="color: white; font-family: inherit;">Todos sustentados pelo povo que paga tributos que têm como único fim, o pagamento dos privilégios do poder. E ainda somos obrigados a votar. </span><br /><span style="color: white; font-family: inherit;"> </span><span style="color: white; font-family: inherit;">Democracia isso? Pense! </span><br /><br /><span style="color: white; font-family: inherit;">O famoso jeitinho brasileiro. </span><br /><span style="color: white;"><span style="font-family: inherit;">Em minha opinião , um dos maiores responsáveis pelo caos que se tornou a política brasileira. </span></span><br /><span style="color: white; font-family: inherit;">Brasileiro se acha malandro, muito esperto. </span><br /><span style="color: white; font-family: inherit;">Faz um 'gato' puxando a TV a cabo do vizinho e acha que está botando pra quebrar. </span><br /><span style="color: white; font-family: inherit;">No outro dia o caixa da padaria erra no troco e devolve 6 reais a mais, caramba, silenciosamente ele sai de lá com a felicidade de ter ganhado na loto... malandrões, esquecem que pagam a maior taxa de juros do planeta e o retorno é zero. Zero saúde, zero emprego, zero educação, mas e daí? </span><br /><span style="color: white; font-family: inherit;">Afinal somos penta campeões do mundo né? </span><br /><span style="color: white; font-family: inherit;">Grande coisa... </span><br /><br /><span style="color: white; font-family: inherit;">O Brasil é o país do futuro. Caramba, meu avô dizia isso em 1950. Muitas vezes cheguei a imaginar em como seria a indignação e revolta dos meus avôs se ainda estivessem vivos. </span><br /><span style="color: white; font-family: inherit;">Dessa vergonha eles se safaram.... </span><br /><span style="color: white; font-family: inherit;">Brasil, o país do futuro!? </span><br /><span style="color: white; font-family: inherit;">Hoje o futuro chegou e tivemos uma das piores taxas de crescimento do mundo. </span><br /><br /><span style="color: white; font-family: inherit;">Deus é brasileiro. </span><br /><span style="color: white; font-family: inherit;">Puxa, essa eu não vou nem comentar... </span><br /><br /><span style="color: white; font-family: inherit;">O que me deixa mais triste e inconformado é ver todos os dias nos jornais a manchete da vitória do governo mais sujo já visto em toda a história brasileira. </span><br /><span style="color: white; font-family: inherit;">Para finalizar tiro minha conclusão: </span><br /><span style="color: white; font-family: inherit;">O brasileiro merece! Como diz o ditado popular, é igual mulher de malandro, gosta de apanhar. Se você não é como o exemplo de brasileiro citado nesse e-mail, meus sentimentos amigo, continue fazendo sua parte, e que um dia pessoas de bem assumam o controle do país novamente. </span><br /><span style="color: white; font-family: inherit;">Aí sim, teremos todas as chances de ser a maior potência do planeta. </span><br /><span style="color: white; font-family: inherit;">Afinal aqui não tem terremoto, tsunami nem furacão. </span><br /><span style="color: white; font-family: inherit;">Temos petróleo, álcool, bio-diesel, e sem dúvida nenhuma o mais importante: Água doce! </span><br /><br /><span style="color: white; font-family: inherit;">Só falta boa vontade, será que é tão difícil assim? </span></strong><strong><span style="color: white; font-family: inherit;"> <br /> </span><i><span style="color: white;"><span style="font-family: inherit;">Arnaldo Jabor</span> </span></i></strong></div>
</div>
</div>
</div>
</div>
</div>
</div>
</div>
</div>
</div>
</div>
</div>
</td></tr>
</tbody></table>
</div>
</div>
</blockquote>
</div>henrique magalhãeshttp://www.blogger.com/profile/16680334118547988743noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6645550838890242411.post-17346439512678388752012-05-03T07:11:00.001-07:002012-06-05T19:21:46.410-07:00o que é uma mulher gostosa?Amigos,<br />
<br />
Esse vídeo, criado por meu ilustre amigo cearense George Facundo, que apesar de ser uma piada personificada, jura de pé junto que não sabe contar piada (ele uma vez me afirmou isso pessoalmente), traz a tona uma das questões mais enigmáticas do mundo moderno e dos botecos da vida: "O QUE É UMA MULHER GOSTOSA?".<br />
Dêem uma conferida, se divirtam, tirem suas próprias conclusões e comentem!!<br />
<br />
Um abraço.<br />
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<iframe allowfullscreen='allowfullscreen' webkitallowfullscreen='webkitallowfullscreen' mozallowfullscreen='mozallowfullscreen' width='320' height='266' src='https://www.youtube.com/embed/Fu1UW1PItTk?feature=player_embedded' frameborder='0'></iframe></div>
<br />
<a href="http://www.youtube.com/watch?v=Fu1UW1PItTk" target="_blank">http://www.youtube.com/watch?v=Fu1UW1PItTk</a>henrique magalhãeshttp://www.blogger.com/profile/16680334118547988743noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6645550838890242411.post-84390147637460561682012-05-01T10:36:00.000-07:002012-06-05T19:15:08.126-07:00(en)canto<span style="font-size: x-small;">a lua nascente e ao crepúsculo</span><br />
<br />
exalei-me<br />
sem prantos ou vestes<br />
por sublimes eternos instantes <br />
ao tempo<br />
à lua<br />
ao crepúsculo alaranjado sobre o mar anil<br />
à primeira mulher<br />
(e à última também)<br />
que para sempre amei<br />
<br />
<span style="font-size: x-small;"><strong>henrique magalhães</strong></span><br />
<span style="font-size: x-small;"><strong>(todos os direitos reservados)</strong></span>henrique magalhãeshttp://www.blogger.com/profile/16680334118547988743noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6645550838890242411.post-26361697699171930742012-05-01T10:29:00.000-07:002012-06-05T19:15:08.123-07:00à-deus<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh24ywXkBNftjcc7b3-8lPRjsvhk7eDEHIS5CvhhqNihhSA6eGoHHAWSBCAtO0zAlvTht2G3TjMLXdbSzFivO8pH0E8LPKUwz3XQdFqEeqctD_sn9VP1u3-IKZ058OLaagFN49b3GZKkelY/s1600/adeus1.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh24ywXkBNftjcc7b3-8lPRjsvhk7eDEHIS5CvhhqNihhSA6eGoHHAWSBCAtO0zAlvTht2G3TjMLXdbSzFivO8pH0E8LPKUwz3XQdFqEeqctD_sn9VP1u3-IKZ058OLaagFN49b3GZKkelY/s1600/adeus1.jpg" /></a></div>
<br />
fui...<br />
<br />
já era tarde<br />
sem despedidas<br />
sem adeus<br />
à-deus<br />
<br />
na chegada...<br />
<br />
embora crepúsculo<br />
era cedo<br />
o sol se ía<br />
e eu partia<br />
de mim mesmo<br />
<br />
<strong><span style="font-size: x-small;">henrique magalhães</span></strong><br />
<strong><span style="font-size: x-small;">(todos os direitos reservados)</span></strong>henrique magalhãeshttp://www.blogger.com/profile/16680334118547988743noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6645550838890242411.post-11394642492200279782012-05-01T05:08:00.002-07:002012-06-05T19:21:46.407-07:00vozes inocentes - sinopse<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhMkPdaRQWe3M5fSwPsr8sYlLIAxvdfnNpIejcY1WvZlJSD2PU7nFIOLT_hy_JU5r9jsA36CBYWbiR06KblbvJDLLTcU0MhRp06tWpKUUO43P9tUFfz_peEiXWQye83pfMRyygaFpAi6Qi7/s1600/220px-Innocent_Voices_film.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhMkPdaRQWe3M5fSwPsr8sYlLIAxvdfnNpIejcY1WvZlJSD2PU7nFIOLT_hy_JU5r9jsA36CBYWbiR06KblbvJDLLTcU0MhRp06tWpKUUO43P9tUFfz_peEiXWQye83pfMRyygaFpAi6Qi7/s1600/220px-Innocent_Voices_film.jpg" /></a></div>
<br />
<br />
Assisti esse filme há uns três anos atrás, se não me falha minha memória. <br />
Trata-se de uma belíssima e dramática estória que se passa em El Salvador, nos anos 80, em meio ao auge da guerra civil que assolou o país naquele período. O personagem principal é uma criança de 11 anos de idade chamada Chava (Carlos Padilha), que após seu pai abandonar a família em meio à guerra civil , se torna o "homem da casa". Por causa da guerra as forças armadas do governo recrutam garotos de 12 anos, retirando-os das salas de aula. Chava ainda tem um ano até ser também recrutado, sendo que neste período precisa conseguir um emprego para ajudar sua mãe (Leonor Varela) a pagar as contas e também escapar da violência diária causada pela guerra civil.<br />
Recomendadíssimo para quem gosta de filmes que misturem uma boa ficção contextualizada em um fato histórico real, com ótimas pitadas de drama e superação.<br />
<br />
Título Original: Voces Inocentes<br />
Lançamento: 2004<br />
Direção: Luis Mandoki<br />
Elenco: Carlos Padilha, Léonor Varela, Ofelia Medina, Daniel Gimenez-Cacho<br />
Gênero: Drama/ Guerra<br />
Nacionalidade: México/ EUA<br />
<br />
<span style="font-size: x-small;"><strong>Henrique Magalhães</strong></span><br />
<span style="font-size: x-small;"><strong>(todos os direitos reservados)</strong></span>henrique magalhãeshttp://www.blogger.com/profile/16680334118547988743noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6645550838890242411.post-51793142942202818492012-04-30T19:39:00.002-07:002012-06-05T19:19:00.925-07:00flávia bittencourt - canto de luz<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<iframe allowfullscreen='allowfullscreen' webkitallowfullscreen='webkitallowfullscreen' mozallowfullscreen='mozallowfullscreen' width='320' height='266' src='https://www.youtube.com/embed/zwUecfiaNAs?feature=player_embedded' frameborder='0'></iframe></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<br /></div>
http://www.youtube.com/watch?v=zwUecfiaNAs&feature=relmfu<br />
<br />
Descobri essa extraordinária cantora maranhense por acaso, enquanto fuçava alguns vídeos no YouTube. Fiquei perdidamente apaixonado pela sua belíssima voz e também por ela. <br />
Tá aí, uma das provas de que a música brasileira atual anda muito bem (obrigado!). A questão é não se ficar refém dos mecanismos populares (no pior sentido da palavra) de comunicação (leia-se Rede Globo), que só divulga coisas "descartáveis" mesmo. Sabendo "onde" e "como" procurar, você certamente irá descobrir muita coisa boa por aí.<br />
Dá uma conferida nessa interpretação minimalista e sensacional da canção "Canto de Luz". Recomendadíssimo!!<br />
<br />
<span style="font-size: x-small;"><strong>Henrique Magalhães</strong></span><br />
<span style="font-size: x-small;"><strong>(todos os direitos reservados)</strong></span>henrique magalhãeshttp://www.blogger.com/profile/16680334118547988743noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-6645550838890242411.post-68103075168009452282012-04-28T11:42:00.002-07:002012-06-05T19:15:08.125-07:00pobres poetas<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhhQf4uh21KTxZ9uh6Fn2MgEXZ0Kr27fJG7FrfhvfI4KOHDbtqJCCeGCFLLxWg-GgIU-R0uvGIa13xf_RWJk2s57EHkYGwdK-j2xfFJzg7GD9TMEaYBQ56DiZBo2AN2yTBvH_ywSfxTttxB/s1600/cartas.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhhQf4uh21KTxZ9uh6Fn2MgEXZ0Kr27fJG7FrfhvfI4KOHDbtqJCCeGCFLLxWg-GgIU-R0uvGIa13xf_RWJk2s57EHkYGwdK-j2xfFJzg7GD9TMEaYBQ56DiZBo2AN2yTBvH_ywSfxTttxB/s1600/cartas.jpg" /></a></div>
<br /><span style="font-family: "Verdana","sans-serif";"><span style="font-size: x-small;">a
samir benjamim e weslley almeida<o:p></o:p></span></span><br />
<br /><span style="font-family: "Verdana","sans-serif";">(...)<o:p></o:p></span><br />
<span style="font-family: "Verdana","sans-serif";">que se
perdem <o:p></o:p></span><br />
<span style="font-family: "Verdana","sans-serif";">tristes<o:p></o:p></span><br />
<span style="font-family: "Verdana","sans-serif";">afogados no
nanquim<o:p></o:p></span><br />
<span style="font-family: "Verdana","sans-serif";">duma pena
pálida<o:p></o:p></span><br />
<br /><span style="font-family: "Verdana","sans-serif";">ou num copo
de cerveja<o:p></o:p></span><br />
<span style="font-family: "Verdana","sans-serif";">(quase)
quente<o:p></o:p></span><br />
<span style="font-family: "Verdana","sans-serif";">ou numa
taça de vinho<o:p></o:p></span><br />
<span style="font-family: "Verdana","sans-serif";">doce<o:p></o:p></span><br />
<br /><span style="font-family: "Verdana","sans-serif";">derramam
seu pobre alfabeto<o:p></o:p></span><br />
<span style="font-family: "Verdana","sans-serif";">sobre
folhas vãs <o:p></o:p></span><br />
<span style="font-family: "Verdana","sans-serif";">e pálidas<o:p></o:p></span><br />
<span style="font-family: "Verdana","sans-serif";">ouvindo o
silêncio dos surdos<o:p></o:p></span><br />
<span style="font-family: "Verdana","sans-serif";">ou vivaldi<o:p></o:p></span><br />
<br /><span style="font-family: "Verdana","sans-serif";">mendigando
alguma migalha<o:p></o:p></span><br />
<span style="font-family: "Verdana","sans-serif";">de verso<o:p></o:p></span><br />
<span style="font-family: "Verdana","sans-serif";">se submetem
insones<o:p></o:p></span><br />
<span style="font-family: "Verdana","sans-serif";">à noite
insone<o:p></o:p></span><br />
<br /><span style="font-family: "Verdana","sans-serif";">pobres
leitores<o:p></o:p></span><br />
<span style="font-family: "Verdana","sans-serif";">igualmente
mendigos<o:p></o:p></span><br />
<span style="font-family: "Verdana","sans-serif";">e corujas<o:p></o:p></span><br />
<span style="font-family: "Verdana","sans-serif";">aprendizes
de poetas</span><br />
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
<span style="font-family: "Verdana","sans-serif"; font-size: 12pt; mso-ansi-language: PT-BR; mso-bidi-font-family: "Times New Roman"; mso-bidi-language: AR-SA; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">(ou quase)</span></div>
<br /><span style="font-family: "Verdana","sans-serif"; font-size: x-small; mso-ansi-language: PT-BR; mso-bidi-font-family: "Times New Roman"; mso-bidi-language: AR-SA; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;"><strong>henrique magalhães</strong></span><br />
<span style="font-family: "Verdana","sans-serif"; font-size: x-small; mso-ansi-language: PT-BR; mso-bidi-font-family: "Times New Roman"; mso-bidi-language: AR-SA; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;"><strong>(todos os direitos reservados)</strong></span>henrique magalhãeshttp://www.blogger.com/profile/16680334118547988743noreply@blogger.com0